Filho de D. Pedro de Meneses, 2.º Conde de Cantanhede, Presidente do Senado da Câmara de Lisboa e de D. Constança de Gusmão.
Nasceu a 13 de Dezembro de 1596 e faleceu a 16 de Agosto de 1675. Foi 1.º Marquês de Marialva e 3.º conde de Cantanhede, Senhor de Cantanhede, de Cerva, de Marialva, de Medelo e de São Silvestre, do Conselho de Estado e do Conselho de Guerra, Vedor da Fazenda, Ministro Assistente no Despacho, Governador de Setúbal, de Cascais e da Estremadura, Comendador de Santa Maria de Almonda, São Romão de Bornes e São Cosme de Ázere, na Ordem de Cristo.
Foi um dos elementos mais activos para a Restauração da Independência (1640), sendo um dos Quarenta Conjurados, dela tomando parte desde a fase da conspiração, até às negociações do tratado que encerrou a guerra com Castela.
Em 1641, participou na defesa da Beira, formando um terço de infantaria que comandou como Mestre de campo. No Alentejo tomou parte em quase todas as batalhas e escaramuças contra os castelhanos. Em 1644 tomou a vila de Valência de Alcântara que se manteve portuguesa até 1688. Comandou as tropas portuguesas na batalha de Montes Claros e, juntamente com o conde de Schomberg, infligiu aos espanhóis uma pesada derrota, acabando praticamente com a guerra da Restauração.
Enquanto Governador das Armas da Praça de Cascais, a partir de 1643, respondeu pelas obras de reforço da barra do rio Tejo.
Casou em 1635 com D. Catarina Coutinho, filha e herdeira de D. Manuel Coutinho, senhor da Torre do Bispo. Teve dois filhos e sete filhas.
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