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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 25 de setembro de 2016

SEBASTIANVS LVSI:REX


El-Rei D. Sebastião foi traído no «momento vitorioso» da batalha, ferido ao lutar até ao limite das suas forças e, convenientemente, dado como “desaparecido”, apesar de chegar a Arzila com alguns dos seus validos na madrugada do dia 5 de Agosto. Muito ferido, pálido como um fantasma, com o rosto coberto de pó e sangue, passou a noite na fortaleza, e foi embarcado para o Reino logo que o navio almirante da esquadra acostou. 
Desembarcou em Sagres, perto do Forte do Beliche, em forte inconsciência, e durante dois meses foi tratado por monges do convento do cabo de S. Vicente, que hoje alberga o farol. Portugal soçobraria sob as patas dos traidores e dos Filipes.
D. Sebastião seguiu depois para o castelo de Aljezur, e dali para o Convento da Arrábida, nas terras do seu Valido Duque de Aveiro. Depois, veio a Lisboa, e seguidamente para o Norte de Portugal.
Viajou muito, indo a Paris, depois a Roma, onde teve audiência Papal, depois a Veneza, onde foi preso e transferido para Cádiz, em Espanha. Ajudado pelos duques de Medina Sidónia, foi trocado por um criminoso de delito comum, e seguiu para a Bélgica, onde terá sido comandante da guarda pessoal da sua amada infanta Isabela Clara Eugénia.
Aparece em vários quadros de Rubens, como um cavaleiro vestido de negro e ferido.
Mas o objectivo primário da campanha de África de D. Sebastião foi plenamente conseguido, Alcácer-Quibir foi uma vitória muito amarga para o exército do turco Selim II, ali representado pelo xeque Mulei Maluk, pois teve cerca de três vezes mais baixas do que o Exército de D. Sebastião.
A partir de Alcácer-Quibir, e na sequência da derrota naval de Lepanto, o Império Otomano deixou de se expandir, e começou a retrair-se e a desagregar-se. A ameaça do fecho do estreito de Gibraltar, por controlo da costa africana a Sul, foi afastado.
O sacrifício, Sacro Ofício, de Portugal e do seu Rei - que voltou, muito ferido, dias depois, no navio-almirante da Armada - teve um valor inestimável para a Europa, esta não seria a mesma sem ela, e ainda o chamam de louco.
Teve, pelo menos, 4 descendentes conhecidos: uma filha de D. Juliana de Lencastre, filha do Duque de Aveiro, concebida dias antes da partida para África, e uma filha e três filhos da sua amada Infanta Isabella Clara Eugénia, concebidos em Mariemont, nos Países Baixos, já no Séc. XVII, quando a Infanta, então Arquiduquesa, era governadora dos Países Baixos, casada com um ex-cardeal impotente.
E as namoradas foram muitas… Há um relato muito curioso acerca delas no livro “Donas de Tempos Idos”, do Conde de Sabugosa, no capítulo “D. Sebastião e as Mulheres”. Já tinha engravidado D. Juliana de Lencastre antes da partida para África e anos mais tarde iria ter mais uma filha e dois filhos da Arquiduquesa Isabela Clara Eugénia. Fora os vários namoricos que teve.
Morreu envenenado, com 79 anos, em 1633 em Limoges, no Convento dos Agostinhos, onde foi sepultado, na Capela de S. Sebastião.
“De maneira que de huns & outros ficou aquillo por aly tè onde chegamos cuberto de mortos, homés, & cavallos, & cavallos, em tanto, que dificultosamente podia aly entrar a cavallo, depois & tàto sangue que em partes me dava quasi pello artelho. E tudo grittos, & lamentos, mortos em cima de vivos, & vivos de mortos, todos feitos pedaços, Christãos & Mouros abraçados, chorando & morrendo, huns sobre a artelharia, outros braços, & tripas arrastrando, debaixo de cavallos, & encima espedaçados, & tudo muyto mais do que já vos posso dizer, porque apperta commigo a dor na lembrança do que passei. (…) Tornando pois a esta nossa infelice, & sempre lamentavel, & em tudo temeraria batalha. E digo temeraria, pois nela & na jornada toda, tudo forão erros cometidos polla cabeça de hum so homem Rey endurecido a todo bom conselho, & razão, para não seguir outra, se não sua propria vontade, em lugar della, sendo assim que in maxima fortuna, na mòr alteza menor liberdade.”
— Miguel de Andrada
ALMA LUSA
“Que ninguém tenha dúvidas! Portugal é diferente do resto do Mundo! Não há país comparável! Reafirmo que Portugal não cabe na Europa, o seu coração é grande demais, ou, a Europa simplesmente demasiadamente pequena. O Mundo Português sobrevive em todos os continentes. Esqueçam-se dos nossos media, dos nossos politiqueiros, das visões colonialistas de Bruxelas.
Agarrem-se ao que nunca nos conseguiram tirar nem taxar:
A ALMA LUSA! Esta vive onde um coração luso bate!
A solução de todos os nossos problemas está dentro de nós e de mais ninguém. Tem de vir de dentro para fora e ninguém a conseguirá parar. 
Desliguem as televisões, desistam das leituras dos jornais; são todos coniventes na introdução da escravatura globalista. 
Não sejam engraxadores das botas de agiotas em casas outrora nossas.
Mais vale comer pães mais pequenos, mas manter a identidade própria de cabeça levantada, do que ser submissos servidores de interesses não nossos.

A chama existe e encontra-se bem viva !
O Mundo Português encontra-se dentro de imensos seres humanos espalhados por toda a parte. Sabem que fazem parte de algo tão bem e gigante que é apenas aos poucos que conseguimos ver e compreender a sua verdadeira dimensão.
As sementes lançadas sob a bandeira das Quinas e a Cruz de Cristo ainda vão brotar e encaminhar a humanidade.
A 3ª RAZÃO DE EXISTÊNCIA DE PORTUGAL SERÁ CUMPRIDA !"
— Rainer Daehnhardt

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