Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas 2015
Esta Quarta-feira, 13 de Abril, às 11h30, terá lugar a entrega do Prémio ” Príncipe da Beira Ciências Biomédicas 2015 ” no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, com a presença do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, do Senhor Reitor da Universidade do Minho e de S.A.R. D.Afonso, Príncipe da Beira.
O Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas foi instituído pelo Duque de Bragança através da Fundação D. Manuel II, pela Universidade do Minho e o Município de Guimarães. Este prémio consiste num galardão, no valor de 15 mil euros, que visa distinguir um investigador de excelência na área, com menos de 40 anos de idade, pretendendo apoiar o seu plano de pós-graduação a realizar numa instituição de I&D nacional e/ou estrangeira.
A iniciativa tem como objectivo primordial premiar anualmente a excelência da investigação e contribuir para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciências biomédicas. Pretende também colaborar para o desenvolvimento de terapias avançadas e impulsionar o desenvolvimento de uma nova geração de investigadores com formação focada naquela área científica.
Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas para Mariana Pintalhão
Trabalho distinguido é na área da insuficiência cardíaca.
A investigadora Mariana Pintalhão, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é a vencedora da primeira edição do Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas. O prémio vai ser entregue amanhã, quarta-feira, pelas 12h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.
O Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas, que tem o valor pecuniário de 15 mil euros, foi instituído pela Fundação D. Manuel II, pela Universidade do Minho e pelo município de Guimarães para distinguir um investigador de excelência na área, com menos de 40 anos, pretendendo apoiar o seu plano de pós-graduação numa instituição de investigação científica portuguesa ou estrangeira. O objectivo do galardão é também premiar anualmente a excelência da investigação, contribuindo para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciências biomédicas.
Em comunicado da Câmara Municipal de Guimarães, explica-se que o trabalho distinguido com aquele galardão, entre 34 candidaturas, intitula-se Papel da Relaxina na Insuficiência Cardíaca com Fracção de Ejecção Preservada (ICFEP): Do Laboratório à Prática Clínica. O projecto vencedor pretende “avaliar o papel da relaxina circulante [uma molécula] como um novo biomarcador de diagnóstico e prognóstico nos doentes com ICFEP, bem como caracterizar o efeito da relaxina na função miocárdica e vascular humana”, explica o comunicado.
“Este conhecimento poderá ser de grande valor para o diagnóstico precoce destes doentes e abrir novos horizontes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que permitam uma melhoria dos cuidados de saúde dos doentes com ICFEP”, acrescenta-se, dizendo-se ainda que a ICFEP “é um crescente problema de saúde pública, representando cerca de metade dos doentes com insuficiência cardíaca” e que “o seu diagnóstico é difícil e não existem, até ao momento, terapêuticas eficazes”.
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