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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 28 de novembro de 2015

QUEBRA SELO DE ARMAS DE D. PEDRO V

 
Em 26 de Novembro de 1861, como mandava o Protocolo, completando-se precisamente 15 dias sobre o falecimento de Sua Majestade Fidelíssima El-Rei O Senhor Dom Pedro V de Portugal houve lugar à Cerimónia da Quebra dos Escudos com as Armas Reais de D. Pedro V.

No Terreiro do Paço, com os varandins dos edifícios enlutados, sob a sombra da estátua do Rei Dom José I, uma multidão assiste ao curioso e triste cerimonial. Cercados pelo Povo, que a fatalidade fizera perder a ‘sua Esperança’, o Meirinho a cavalo com o Pavilhão Real encoberto por crepes negros de tecido leve e transparente e os oficiais da Casa Real com mantos negros a cobrir os uniformes e as espadas e espadins de gala, de cabeça abrigada com enormes chapéus de abas largas e com enormes fitas negras a cingi-los, assistiam à quebra dos selos com as Armas Reais do Monarca falecido. O Mordomo-mor fardado e com fumos negros no braço, enquanto profere um pregão, segura o Selo com as Armas Reais e bate-o, com força bastante, sobre o espaldar de uma cadeira de madeira maciça, partindo-o – no Paço, haviam sido da mesma forma inutilizados, primeiro cortados em cruz e depois destruídos a martelo, o anel de brasão do Rei e o selo de ferro com que eram autenticados os documentos oficiais. Seguem-se as armas pessoais de Dom Pedro com os Brasões das duas famílias: Bragança e Saxe-Coburgo-Gotha.

Da mesma forma, como mandava a tradição, a igual cerimónia pública, procedem todas as cidades do continente e dos territórios do Império sob administração portuguesa.

‘O Rei morreu! Viv’ó Rei!’, a partir deste momento passariam a ser usados e a ter exclusivamente validade novos Selos de Armas oficiais do novo Rei Dom Luís I.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

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