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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 6 de julho de 2015

REAL VELÓDROMO MARIA AMÉLIA

Imagens do Velódromo Maria Amélia. Em destaque, sozinho, S. Exa. o Conde de Paço Vieira

Aquando do Tempo dos nossos Augustos Reis não era incomum que como forma de homenagear a Sua dedicação em prol das Associações e dos desígnios nacionais os Soberanos fossem agraciados com a designação de diversas infra-estruturas desportivas com o Seu nome.

O Palácio dos Carrancas foi construído em 1795 e era propriedade dos Morais e Castro, uma família da grande burguesia portuense, e chamava-se assim pois os prósperos negociantes tinham a alcunha de “os Carrancas“. Em 1861 o Palácio foi adquirido por El-Rei Dom Pedro V para servir de hospedagem aos soberanos aquando das visitas ao Norte do Reino.

Por altura das Comemorações Henriquinas de 1894, S.M. o Rei Dom Carlos I doou à Associação do Velo Club do Porto, um terreno nas traseiras do Paço Real do Porto (ex-Palácio dos Carrancas) para que aí fosse construído um Velódromo. El-Rei Dom Carlos foi então designado Presidente Honorário do Velo Club e ao novo equipamento desportivo da Cidade Invicta foi dado o nome da Rainha, Maria Amélia. A pista possuía 333,33 metros de perímetro, com duas rectas paralelas que se uniam no cume, através de curvas com a respectiva sobre-elevação. No interior da pista existiam ainda dois campos de ténis. O acesso era feito por um enorme portão, ainda existente, na Rua do Pombal (actualmente Rua Adolfo Casais Monteiro).

Aquando da primeira visita à Cidade do Porto, em 1908, D’El-Rei D. Manuel II, existem vários instantâneos do Rei e de Sua Augusta Mãe a Rainha Senhora Dona Amélia numa das varandas, acenando à população efusiva que se concentrava em frente ao Paço Real do Porto.

SS.MM. El-Rei Dom Manuel II e a Rainha Dona Amélia no Paço Real do Porto, em 1908

Quanto ao Velódromo Maria Amélia acolheu muitas corridas, como foi o caso da primeira corrida motorizada realizada em Portugal. No entanto, o ciclismo em pista começou a perder apoiantes nos inícios do séc. XX e o velódromo acabou por encerrar definitivamente em 1932. Quando o antigo Paço Real, propriedade pessoal do Rei D. Manuel II foi deixado em testamento pelo último Rei de Portugal à Santa Casa da Misericórdia, o espaço do antigo velódromo passou a integrar o jardim; ulteriormente, o palácio foi adquirido pelo Estado para aí instalar o Museu Nacional de Soares dos Reis, inaugurado em 1942. Aquando da requalificação, no início do séc. XXI, do Museu Nacional Soares dos Reis, recuperou-se parte da estrutura original da pista.

Como são enormes, ricas e diversas as memórias monárquicas!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

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