José Alberto de Carvalho defende homicídio
1. A JMP demonstra-se muito preocupada com as possíveis consequências
nefastas da posição ontem assumida por José Alberto de Carvalho, no
Jornal das 8 da TVI, uma vez que este jornalista defendeu o crime como
forma de alcançar “o sonho”;
2. Tendo em conta o “poder” de influência da comunicação social, e deste jornalista em particular, os jovens monárquicos portugueses receiam que a juventude de Portugal entenda como legítimo utilizar o crime, mais propriamente o homicídio, para atingir os seus fins;
3. José Alberto de Carvalho apresentou o Jornal das 8 no novíssimo Museu dos Coches e no final, junto ao landau da morte, onde o Rei Dom Carlos e o Príncipe Real Dom Luís Filipe foram barbaramente assassinados, leu uma parte da carta que Manuel Buíça escreveu antes de matar as Pessoas Reais, fazendo uma analogia com a necessidade actual de lutar pela liberdade ou pelo “sonho”, como o próprio referiu, considerando a acção dos regicidas justa na proporção do que queriam atingir: a liberdade, igualdade e fraternidade;
4. O jornalista esqueceu-se (?) que o Rei Dom Carlos era chefe de estado de uma monarquia constitucional moderna e que, portanto, as lutas políticas deveriam ter palco no parlamento e não de pistola em punho;
5. É preocupante que a TVI não se preocupe com a formação dos seus jornalistas, mas é ainda mais grave que um jornalista utilize a sua profissão para incitar ao ódio.
6. Tranquiliza a JMP saber que os jovens portugueses pertencem ao povo do humanismo e percebem bem que José Alberto de Carvalho só pode estar ao serviço de interesses obscuros.
A Direcção Nacional da JMP
Lisboa, 22 de Maio de 2015
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