A derradeira Bandeira do Reino de Portugal entrou em vigor pelo decreto
de 18 de Outubro de 1830, exarado pelo Conselho de Regência em nome da
Rainha Dona Maria II de Portugal.
O Decreto Real determinava que a
Bandeira Nacional passasse a ser verticalmente bipartida de branco e
azul, ficando o azul à tralha; sobre o conjunto, ao centro, deveria
assentar as Armas Nacionais, metade
sobre cada cor. O escudo português desde o reinado de D. Sancho I está
presente em cada bandeira histórica, de uma forma ou de outra. É o
principal símbolo português, bem como um dos mais antigos.
Por vezes
existem algumas dúvidas acerca das proporções do branco e do azul nesta
bandeira; ora, esclarecendo, a bandeira para uso terrestre era
igualmente bipartida de branco e azul; a para uso naval, essa sim,
apresentava o azul e o branco na proporção de 1:2, por motivo de
desgaste do branco, um pouco à semelhança da actual bandeira nacional da
república portuguesa.
Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
Boa Noite,
ResponderEliminarNão faz muito tempo tive esta dúvida o qual foi muito bem explicado pelo Sr. Miguel Villas-Boas num grupo monárquico.
Entretanto, o que aguça a minha curiosidade é o fato das diferenças de datas, ou seja: A bandeira azul e branca na proporção 1:2 consta como uma bandeira histórica de nome "Bandeira Constitucional 1821-1822" usada no Brasil (colônia) por Dom Pedro (filho de D. João VI). Conforme o site da Casa Imperial do Brasil (http://www.monarquia.org.br/-/obrasilimperial/Bandeirashistoricas.html) consta ainda com a seguinte descrição: A Revolução do Porto, de 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. Foi a última bandeira Lusa a tremular no Brasil.
Isto me faz crer que foi usada inicialmente em solo brasileiro (ainda colônia), já que em Portugal foi instituída somente em outubro de 1830.
Agradeço a atenção e fico a disposição para qualquer esclarecimento que possa desvendar esta curiosidade.
Saudações,
José Luis Gonçalves