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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 21 de fevereiro de 2015

AS 7 MARAVILHAS DESAPARECIDAS DO PORTO (3)

 

Casa dos Pamplonas (c.1600-c.1895)

Situada numa ampla quinta que, ao longo dos tempos, foi assumindo várias designações: da Boavista, de Santo Ovídio, dos Figueiroas, dos Resendes e – por fim – dos Pamplonas. Em 1886, no oratório particular desta quinta, Eça de Queirós casou com Emília de Castro Pamplona. Sensivelmente uma década mais tarde, a casa apalaçada seria destruída por iniciativa dos seus proprietários para a abertura da rua de Álvares Cabral e divisão da quinta em 144 lotes para construção de moradias.

A casa localizava-se praticamente no topo da actual rua de Álvares Cabral, já próximo da praça da República.

 

Mercado do Peixe (1874-1958)

Erguido no jardim da Cordoaria, no local dos antigos celeiros da cidade, para substituir o pouco higiénico e já insuficiente mercado da Ribeira. Durante décadas este mercado foi o grande fornecedor à cidade do peixe proveniente de Espinho, Póvoa de Varzim e Viana do Castelo e do que era trazido pelos vapores de mares mais distantes.

Acabou por ser demolido no final da década de 1950 para dar lugar ao edifício do Palácio de Justiça do Porto, inaugurado em 1961, imponente na sua estética típica do Estado Novo.

 

Troleicarro (1959-1997)

Foi introduzido com o objectivo de substituir o carro eléctrico na ponte Luís I, devido à corrosão electrolítica que este estava a provocar à ponte metálica. Após as ligações a Vila Nova de Gaia, a rede estendeu-se rapidamente a diversas zonas da cidade e aos concelhos limítrofes do Porto, mercê da popularidade alcançada pelo novo meio de transporte. A rede atingiu o seu apogeu em meados da década de 1970, com cerca de 40 km de linha e mais de 100 tróleis ao serviço.

O congestionamento automóvel do Grande Porto, no entanto, acabou por ditar o retrocesso progressivo dos troleicarros e a sua substituição por autocarros. Os últimos tróleis foram retirados de circulação em 1997. Muitos deles foram vendidos para o Cazaquistão onde continuam a funcionar.


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[Ed. "Le Temps Perdu", col. "Porto Desaparecido", n.º 67]

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