Com altíssimos shares nas audiências dos programas televisivos, as mensagens de Natal dos Monarcas europeus transparecem a ideia de credibilidade dos seus discursos. O Povo britânico, o Povo espanhol, o Povo holandês, etc., ao assistirem com grande atenção às emissões de Natal dos seus Reis demonstram não só interesse nos discursos, mas dão uma forte sensação de que a mensagem é credível, pois só acreditando que o que está a ser dito corresponde à verdade e ao pensamento do monarca as audiências poderiam ser tão elevadas. Ninguém perde tempo com um recado ministerial que procura vender a ilusão ou com um inócuo videotape presidencial.
Quando a representação do Estado é feita por um Monarca constitucional supra-partidário, que modera todas as facções partidárias e sociais e que revela o Bem Comum para o País, existe uma unidade da representação, não como Chefe de Estado representativo, mas como representante relativamente a Povo e Nação.
A sucessão hereditária não é um óbice ao pluralismo e à Democracia mas, ao contrário, ainda os amplifica, pela simples razão que a sucessão hereditária garante uma legitimidade que é a independência face ao poder político e uma dedicação sincera influenciada pelos princípios, pela educação de uma vida, que nenhum outro chefe de Estado possui. As actividades de um Rei fortalecem a Monarquia e a própria Democracia, pois o Rei não é um político. O Rei de Sua Nação e do Seu Povo é livre e independente de estranhas tutelas!
O Rei tem de reinar rectamente: Rex eris, si recte facias, si non facias, non eris. Não há político, algum, que tenha entranhado, arreigado esse espírito de missão como um Rei.
Ser Rei, é ser Pai duma Nação!
Por isso, como Monárquicos não reconhecemos mais alta magistratura do que a Real!
Por: Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
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