"Se
a Monarquia voltasse, seria muito bom para o país. Cada vez que muda o
presidente, tem que começar de novo as relações com o mundo inteiro.
Quando você tem um rei, um príncipe, ele vai crescendo e conhecendo as
pessoas. Se pensar em marketing... Você sabe quem são todos os Reis da
Europa, mas não quem é o presidente da Alemanha. Duvido que saiba.
Ninguém sabe. E é o país mais forte da Europa. Além
disso, o povo se vê na família, uma família que está aí para o que der e
vier e não vai embora, enquanto o presidente fica quatro, cinco anos e
depois o outro que resolva. A Monarquia é muito melhor para o povo,
sobretudo nessa época de globalização, em que estamos perdendo um pouco
de nossa cultura. A gente fica pensando em como vamos salvar nossa
cultura, enquanto os presidentes estão mais descansados. A nível
emocional... Nunca pensei que ia casar com meu marido e sempre fui a
favor da Monarquia. Até por lógica, é um sistema muito mais importante
para lançar um país no mundo. Uma vez meu marido teve uma reacção furiosa
ao entrar em uma loja e ver que não tinha nenhum produto português. Foi
a reacção de um homem apaixonado. É importante não se deixar ficar
blasé."
Trecho, no seu original em português do Brasil, retirado de uma resposta de S.A.R. a Duquesa de Bragança à jornalista Michelle Licory numa recente entrevista exclusiva no Rio de Janeiro, na ocasião do casamento da Princesa Dona Amélia de Orleans e Bragança com o escocês Alexander Spearman.
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