Introdução e Recolha do texto: Miguel Villas-Boas *
Desde a Fundação da nacionalidade, em
1139, que as cores que representam a Nação Portuguesa são o “Azul e
Branco”. São as únicas cores do primeiro estandarte de Dom Afonso
Henriques e da Bandeira de Portugal adoptada ulteriormente pelo Primeiro
Rei de Portugal e Pai da Pátria.
Por isso, também, a Bandeira da Monarquia Constitucional estava dividida
de igual em Azul e Branco e depois com o Brasão de Armas do Reino de
Portugal aposto no meio.
O Azul e Branco foram as cores adoptadas por corresponderem «àquelas que
formam a divisa da Nação Portuguesa desde o princípio da Monarquia.»
À Bandeira de Portugal que na vida do
autor era a Azul e Branca da Monarquia Constitucional, Trindade Coelho
dedicou o seu famoso poema:
Bandeira de Portugal
«Eu te saúdo, Bandeira de Portugal, fanal
augusto das glórias da minha Pátria, eu te saúdo. Sou jovem, mas já
sinto no coração a alegria de ter nascido à tua sombra e o orgulho de
ser teu filho; e por isso eu te adoro e te saúdo, Bandeira da Minha
Pátria. Por ti estudo; por ti desejo ser sábio, para te dar a minha
inteligência, e forte, para te dedicar o meu braço; e eu te juro,
Bandeira da minha Pátria, que só quero ser grande da tua grandeza, bom
da tua bondade, herói do teu heroísmo, e que até à hora da minha morte
pedirei a Deus pela tua glória e de todo o coração lhe rogarei que sejas
tu a minha mortalha.»
* Membro da Plataforma de Cidadania Monárquica
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