(...) A
função do estandarte nacional é unir os cidadãos em volta de um símbolo
imediato e inspirador. Com todo o respeito (dado que a lei pune o
desrespeito), a única coisa a que o estandarte local nos inspira é a
lamentar o gosto dos consultores de marketing do Partido Republicano, e o
azar de o Partido Republicano ter um dia trans- formado Portugal no seu
pátio das traseiras. Nações prósperas possuem bandeiras, digamos,
bonitas, capazes de suscitar um sentimento de pertença e, dentro do
possível, coesão. Ocorrem-me os Estados Unidos, o Japão, o Canadá,
Israel, a Inglaterra, a Coreia do Sul e, esticando a corda, o
Montenegro, lugares onde a máxima de Kennedy não é mera retórica.
Perante a bandeira cá de casa, que sem surpresas gerou imitações no
Bangladesh e no Burkina Faso, só apetece perguntar o que é que o nosso
país pode fazer por nós. E responder de seguida: mudar a bandeira, pelas
alminhas. (...)
Fonte: Blog da Causa Real
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