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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

FIGURAS DA RESTAURAÇÃO: D. ANTÃO DE ALMADA

Esta noite (30/11/2013), esperançosa entre todas as noites Portuguesas, quero prestar humilde homenagem ao Português que liderou a revolta de 1 de Dezembro de 1640 e permitiu livrar-nos do jugo espanhol dos malfadados Filipes... Refiro-me a D. Antão de Almada, 7.º conde de Avranches, aqui retratado fielmente (quadro do Paço de Lanheses, perto de Viana do Castelo, ainda propriedade da ilustre Família de D. Antão, os actuais Condes de Almada).

Foi Ele que, quando interpelado na manhã do dia 1 por um cavalheiro que lhe perguntou a onde ia, respondeu: «Vou ali trocar de Rei e já volto»...

Precisamos - urgentemente - de um novo D. Antão de Almada e de 40 ou mais Conjurados que nos livrem deste novo e mais funesto jugo, da UE e da banca globalista ávida de rapina... E que defenestrem os traidores a Portugal!

Viva Portugal! Obrigado, D. Antão!


Carlos S Silva

Dom Antão de Almada ( 1573 - 17 de Dezembro de 1644), 7.º conde de Avranches, 10.º senhor dos Lagares d´El-Rei, 5.º senhor de Pombalinho, comendador de dois terços de São Vicente de Vimioso na Ordem de Cristo e senhor de reguengos de Aguiar .

A 13 de Fevereiro de 1597 recebe, de El-Rei D. Filipe I, uma Carta de mercê do Reguengo de Carnaxide que está no termo da Cidade de Lisboa.

Em Portugal é aceite como herói, tido como o grande impulsionador da Restauração da sua independência, foi o principal ou um dos principais "Quarenta Conjurados" ou "conjuradores" da nobreza que deram início a esse golpe de estado. E o seu nome e do seu filho varão constam, com ambas as presenças, no primeiro "Auto do Levantamento e Juramento d' El-Rei Dom João IV" (de fidelidade) realizado no dia 15 de Dezembro de 1640 e assim como no segundo, confirmando o anterior de forma mais solene , em 28 de Janeiro de 1641.

Depois foi designado para desempenhar uma das mais difíceis missões no estrangeiro, como embaixador a Inglaterra para que aceitassem o Reino de Portugal como independente. Conseguindo-o em 29 de Janeiro de 1642

Em Portugal fez parte do Conselho de Estado e da Guerra e teve como missão ser Governador das armas da Estremadura, em 1643, incluindo de Lisboa. Foi deputado à Junta dos Três Estados representando a nobreza.

Foi lider do golpe de estado bem sucedido em 1 de Dezembro de 1640 que contra o governo castelhano, dito espanhol. Foram várias as reuniões secretas de apoio ao futuro D. João IV de Portugal, duque de Bragança, nomeadamente a última quatro dias antes dessa data, que se fizeram no seu palácio de S. Domingos, hoje conhecido precisamente por Palácio da Independência. Assim como foi daí, desse palácio no Rossio, em Lisboa, onde se crê que se juntaram todos os puderam nessa madrugada histórica, antes de seguirem para o Paço de-capitular a governação assumida por estrangeira que estava entregue ao considerado traidor Miguel de Vasconcelos e à duquesa de Mântua, sobrinha de Filipe III de Portugal ou Filipe IV de Espanha.

Após tais acontecimentos foi o primeiro embaixador português dirigido à Grã-Bretanha. Onde conseguiu, com a ajuda da sua excelente equipe, um grande feito diplomático internacional para a altura que foi o de esse país, através da assinatura do seu rei Carlos I de Inglaterra, reconhecer Portugal como um Estado soberano, contra a poderosa e temida Espanha de então. Tanto mais que havia a consciência que isso podia agravar mais as grandes turbulências internas, jogos para conquista e mudança de poder, que já aí assolavam e que perigavam a corte britânica.

Como morreu cedo, em Dezembro de 1644, no cerco de Elvas em pleno combate como bom lutador que era. Apenas teve a infelicidade de não ver pelos seus próprios olhos afastado o perigo do reino de Portugal ser novamente conquistado pela dominação filipina, perigo real por estar a decorrer ainda a Guerra da Restauração entre as duas facções. A vitória portuguesa e patriota só aconteceu em 13 de Fevereiro de 1668.

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