Hoje,
excepcionalmente, à sexta-feira, continuo este rubrica, seleccionando
intervenções diversas a entrevistas e discursos de Dom Duarte de
Bragança, que durante vários anos alertou para os problemas que
actualmente hoje afectam os Portugueses e que se muitos souberam ouvir,
outros nem quiseram saber, não quiseram ouvir e pior que isso,
procuravam ridicularizar quem por bem avisou.
Os Portugueses têm que começar a ouvir
quem realmente lhes quer bem e não desconfiar de tudo e todos pensando
que todos são iguais e que só querem poder. Dom Duarte de Bragança,
enquanto representante e Chefe da Casa Real Portuguesa,
desinteressadamente, mesmo fora do Trono, tem procurado servir Portugal e
os interesses nacionais da melhor forma possível, seja internamente
como internacionalmente, procurando valorizar o que de melhor os
Portugueses têm; uma vasta experiência histórica de quase 900 anos!
Hoje, a uma semana de celebrarmos a
Restauração da Independência Nacional, será também importante lançarmos
uma reflexão sobre que País queremos de uma vez por todas!
Pelo que desta vez, não vou citar
críticas de Dom Duarte de Bragança ao estado a que chegámos, mas vou sim
seleccionar propostas concretas para que tipo de Estado devemos
procurar ter num futuro próximo e cada vez mais, não é, nem será nunca
mais com um regime republicano que nunca funcionou em Portugal. A única
vez que funcionou, foi quando abafou a oposição democrática, durante o
Estado Novo e para nova Ditadura, mais vale termos uma Monarquia
Democrática e Parlamentar!
“Há muitos anos que venho denunciando o nosso modelo errado de “desenvolvimento sem progresso”, sem uma visão global do futuro.
Por todo o País, tenho encontrado exemplos de pequenos e grandes empresários de sucesso, alguns reconhecidos internacionalmente.
A
burocracia estatal e a lentidão da justiça têm provocado graves
entraves a quem quer produzir. Temos que exigir mais ao Estado. Mais
responsabilidade, mais respeito pelos governados que o sustentam, e,
acima de tudo, mais dignidade.
Precisamos
urgentemente de um Estado moderno e eficiente, que assegure a nossa
soberania e a ordem interna, garantindo a oferta de bens públicos em
sectores essenciais e a regulação e estímulo à actividade económica nos
restantes, de forma a propiciar o crescimento das empresas e a oferta de
emprego, Precisamos de um Estado que seja o primeiro a dar o exemplo,
pagando a tempo e horas, bem como assegurando que os investimentos e
gastos públicos sejam racionais.
O Estado moderno não se pode substituir ao sector privado na criação de riqueza e não pode ceder à tentação de intervir em tudo.
O
Estado social moderno deve dar apoio aos mais desfavorecidos. Quanto
menores forem os desperdícios, maior será a proporção da riqueza que
chegará a quem precisa.
Para isso, não podemos ter uma sociedade toda subsidiada; não podemos ter um sector empresarial subsídio-dependente.
Como
representante e chefe da Casa Real Portuguesa, é esta a reforma de
Estado que preconizo. Um Estado que siga e imponha o direito, um Estado
que apoie os mais desfavorecidos, um Estado eficaz,, um Estado que
fomente o desenvolvimento, um Estado que olhe o futuro, um Estado de e
para todos os portugueses.
Se as monarquias democráticas actuais existem e têm um papel fundamental é porque nelas o exemplo vem de cima.
Importa
prestar atenção à clara demonstração das nossas verdadeiras capacidades
que é dada pelo sucesso que os portugueses obtêm no estrangeiro !”
Finalmente, fica a pergunta no ar: Quando
é que os Portugueses vão entender que têm em Dom Duarte de Bragança um
aliado? VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!
Publicado por David Garcia em Plataforma de Cidadania Monárquica
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