♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 19 de julho de 2013

VERDADE EXPRESSA

 
Se querem comparar Cavaco a D. Carlos, o único argumento a apresentar será a visita de soberania às Selvagens, pois o monarca, no momento em que as chancelarias indicavam a possibilidade do esbulho das ilhas por parte dos EUA, em boa hora decidiu a realização daquilo que ficaria conhecido como A Visita Régia aos arquipélagos da Madeira e dos Açores. A isto se resume qualquer similitude na acção das duas personalidades.

Um texto explicativo escrito por alguém que não pertence à nossa Causa, talvez tenha mais credibilidade. Henrique Raposo diz aquilo que qualquer observador honesto conta como verdade inquestionável, apenas esquecendo  um pormenor que decididamente afasta a 3ª República daquilo que foi a Monarquia Constitucional: o Rei não tinha partido, jamais foi arrastado até ao cadeirão do Palácio por um grupo de interesses, fossem eles quais fossem. Quanto ao poder de árbitro, do qual D. Carlos infelizmente teve de ser o exemplo mais notório, ninguém poderá hoje imaginar o Rei poder ter enviando recados ou destruído parlamentos através de discursos, reunido com "correligionários" que eram inimigos do chefe do governo, ou promovido teses de conspiratas sem sentido. De uma forma que muito longinquamente se pode comparar com o momento que vivemos, a procura de entendimentos interpartidários jamais esteve fora da vista do monarca. O surgimento de João Franco consistiu numa necessidade que a opinião pública da época acolheria com esperança, para grande desespero dos directórios e inenarrável estupor dos minoritários republicanos. A questão agora colocada é outra, até porque não se vislumbra um único nome com as qualidades outrora apresentadas por Franco e para cúmulo da infelicidade, Cavaco não passa de mais um chefe político-partidário entre os demais. O mesmo podemos dizer dos seus antecessores Soares e Sampaio, muito justamente considerados como alavancas do seu partido. É isto, a república.

"Ao contrário do que reza a lenda republicana e soarista, a I República não deu o sufrágio universal aos portugueses. Aliás, a Monarquia foi mais democrática do que a República. Nos primeiros anos, Afonso Costa manteve o sufrágio censitário herdado da Monarquia (o normal na época), mas em 1913 cortou para metade o número de eleitores. Além disso, convém registar que as eleições da I República não eram muito diferentes das eleições no Estado Novo. Para assegurar o resultado certo, o Partido Democrático colocava capangas junto das urnas. E na questão da liberdade de imprensa? A nossa Monarquia foi um dos regimes mais livres de toda a Europa. Durante décadas, os republicanos tiveram liberdade total para fazerem comícios e publicarem pasquins anti-Monarquia. Ao invés, o Partido Democrático atacou violentamente a liberdade de imprensa. De forma rotineira, os capangas da "formiga branca" vandalizavam as sedes dos jornais inimigos do partido."

publicado em Estado Sentido por Nuno Castelo-Branco, em 18.07.13 às 08:53

Sem comentários:

Enviar um comentário