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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 17 de julho de 2013

ENTRE VILA VIÇOSA E AS ILHAS SELVAGENS.


O actual cenário de crise política na República em que vivemos, é algo semelhante, senão decalcado dos últimos dias da Monarquia Constitucional, com ligeiras diferenças, mas algo muito semelhante.

Naqueles tempos, o Rei D. Carlos I "parou" a democracia e nomeou João Franco (mediador ?) para pôr ordem na "casa"...e o resultado foi o que sabemos, um Regicídio brutal, do qual ainda hoje, por sentimento de orfandade nos ressentimos, não sou eu que o afirmo peremptoriamente, mas sim, politólogos e sociólogos, que escrevem sobre este tema.

Esta interrupção do acto parlamentar de então, foi a consequência óbvia de conflitos latentes dos vários governos, que caiam e se alternavam entre eles, a que apelidamos de "rotativismo".

Passados 103 anos, após a queda abrupta da Monarquia Constitucional, continuamos com os mesmos problemas.

O "rotativismo" que o Rei D. Carlos I pretendia acabar, continua...e aqui, a democracia interrompida e retomada no dia 25 de Abril de 1974, está por incrível que nos possa parecer intimamente ligada ao "rotativismo". É uma realidade factual...e isto tem perigos, porque a República não soube nem sabe regenerar o espectro político, alimentado-se de um Estado cliente da própria partidocracia.

Assim, temos dois binómios presentes na nossa sociedade e que nos devora, causando-nos graves problemas:

Democracia - rotativismo.

Estado - partidocracia.

O que aprendemos com tudo isto?

Pouco, ou nada, quando este nada, corresponde durante estes últimos 103 anos, à perda do Império e da nossa identidade impulsionadora, e passamos a ser, tão e somente receptáculos de milhões de euros vindos de "borla" da União Europeia, julgando que nunca os iríamos pagar.

É claro e óbvio, que hoje o Império seria diferente, mais renovado, mais democrático e com independências, mas seria sem dúvida alguma mais frutuoso.

Fazendo a ponte para a actual realidade em Portugal, continuamos com os nossos problemas de sempre...e o viajante do tempo, não sentiria grandes diferenças de mentalidade, bastará consultar os "escritos" de Eça de Queiroz, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e tantos outros...

Enfim...pouco mudou, ou mudou para ficar tudo na mesma.

O Presidente da República, sentiu que para salvar a República, precisava do slogam de alguma confusão "Salvação Nacional".

Naqueles idos de Fevereiro de 1908, o Rei D.Carlos I foi a Vila Viçosa e esperava no regresso resolver a crise, o Presidente da República Prof. Aníbal Cavaco Silva, foi às Ilhas Selvagens e espera no regresso resolver a crise.

A "Salvação Nacional" não reside nos políticos, mas sim nós portugueses, porque cabe-nos a inteligência de percebermos que o Estado, somos tomos nós. Temos que reivindicar o nosso lugar no Portugal que queremos. Portugal é dos portugueses.

O sistema político em curso, tal como vigora não resulta e, é imperioso que os agentes políticos o entendam e tenham a coragem de assumir a necessidade imperiosa de alterar uma Constituição nebulosa e, carregada de ideologia e inibidora de desenvolvimento. Os portugueses deverão escolher em referendo, o que querem em definitivo: uma República, ou uma Monarquia.

Os portugueses não aceitarão outra "golpada" institucional, proclamar a IV República, sem o seu aval.

Fará algum sentido perguntar aos portugueses se querem um Presidencialismo ou Parlamentarismo na República, quando o problema é a República?

Não faz...nem fará sentido algum!

Entre Vila Viçosa e as Ilhas Selvagens, o fantasma foi o tempo.




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