A Europa vive um momento transcendente e nas Monarquias vemos os bons exemplo a seguir. Após a Holanda, eis que o monarca belga
se retira, dando o lugar á nova geração, iniciando-se um novo caminho
que reforçará as instituições e aquilo que estas representam para as
comunidades. Em Portugal, na França e na Itália, assistimos precisamente
ao oposto, pois o sortilégio do voto - mesmo que inacreditavelmente
minoritário, tal como a eleição de ACS o demonstra - impede a renovação.
O
sistema está bloqueado e pouco importa quem neste momento esteja em
Belém, chame-se ele Aníbal, Mário ou Jorge. A instituição é imprestável,
está comprometida, é parte interessada na mesa do orçamento e joga
plenamente no conflito de interesses. Deve desaparecer, a sobrevivência
nacional assim o exige.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
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