♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 31 de maio de 2013

SERÁ QUE MONARQUIA QUER DIZER PODER ABSOLUTO, DESPÓTICO E ARBITRÁRIO?

Se assim fosse não havia ninguém que não estivesse contra a Monarquia. Sendo que tantos corações generosos amam ardentemente a Monarquia, sendo que são e foram os povos que a defenderam e a defendem com imenso entusiasmo, a ideia Monarquia não significa, nem pode significar despotismo, nem tirania, nem arbitrariedade porque a ideia de uma coisa não é o conhecimento de uma relação só e isolada. A palavra Monarquia não expressa o poder cego e impetuoso, mas representa sim o princípio primordial de governo nas suas relações infinitas, mas derivando-se sempre da unidade que é o carácter primitivo e geral de todas as coisas.
O monarca é o depositário dos interesses permanentes da sociedade. A ideia moral e as ideias científicas são os limites naturais da soberania dos réis e dos povos. É tanto assim que desde o momento em que certas leis são reconhecidas e aceites como verdades indiscutíveis, devem conservar-se como o depósito sagrado do direito, como o grande código da verdadeira liberdade. Ninguém pode ignorar a necessidade de uma instituição que se sobreponha às paixões e aos erros, de uma instituição que sem solução de continuidade ampare constantemente os grandes interesses humanos, de uma instituição que, sem flutuar à mercê da força e da ousadia, dê alento aos corações, tranquilidade ao espírito e paz à sociedade. Essa instituição é a MONARQUIA.
Os que lutam contra ela pretendem fraccionar o poder, sem personificá-lo na unidade e prescindindo dos ensinamentos da natureza, desconhecem que há interesses permanentes, desconhecem também que há certas verdades que não podem submeter-se ao caprichoso, inconsciente e apaixonado tribunal da multidão. Por isso em vez de divinizar a verdade, divinizam a opinião; em vez de respeitar a justiça consuetudinária, respeitam o versátil e indiscreto critério do homem; em vez de reconhecer certos princípios como expressão legítima do direito não só porque a consciência os dita, mas também porque foram, são e serão universalmente admitidos, pois ninguém é alheio a esses princípios, para tudo reclamam a soberania da multidão.
Só a Monarquia defende certas verdades como imutáveis, nunca abandona o governo, não transige com a anarquia porque compreende que é o mais tremendo dos despotismos e o pior inimigo da verdadeira liberdade.
O poder do monarca tem limites determinados, mais ou menos naturais, mais ou menos prudentes, mais ou menos sábios, mas limites que garantem o direito e que se opõem ao despotismo desenfreado. 
E que limites tem o poder das massas, sendo que é nelas que se quer fazer radicar a soberania?
NÃO. A sociedade reclama um governo constante e paternal, se o governo deve ser um, por mais que as suas funções sejam múltiplas a forma de governo que melhor defende tão sagrados interesses é sem dúvida a forma monárquica.

Retirado e adaptado de "El Bandido Realista"

Por Guilherme Koehler no grupo A MONARQUIA SEM TABUS (Nem correntes, Nem mordaças)

Sem comentários:

Enviar um comentário