Desfeita em pequenas misérias, grandes cumplicidades e escusas
cooperações despudoradas, a chefia do Estado que temos é coisa
vergonhosa, indecente, devorista, caduca, sem qualquer conexão com o
país real que olimpicamente a ignora. O desastre dura há demasiadas
gerações.
O que este blogue dia
a dia nos mostra é um outro Portugal, um país que em Lisboa é
praticamente desconhecido, mas nem por isso menos teimosamente aferrado àquilo que é seu. Um Portugal das liberdades do povo, cuidadosamente organizado e que sabe inovar sem deslustrar as suas tradições.
Um Portugal sem a condicionante muleta dos "subsídios e dependência"
dos cofres públicos, recusando-se ficar à mercê dos apetites de
aventureiros políticos.
Maria Menezes presta abnegada e quotidianamente um grande serviço e
chama-nos a atenção para aquilo que esse outro Portugal significa. É que
para uma insuspeitada multidão de portugueses a
Monarquia já existe, sendo o necessário e optimista contraponto ao
descalabro a que na república assistimos sem solução possível.
Nuno Castelo Branco
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