Nas democracias chamadas liberais o poder é exercido por um conjunto de
grupos de pressão, nas totalitárias ou a caminho do totalitarismo o
poder está nas mãos dos membros do partido através de um governo que
reconhece as leis simples de funcionamento deste tipo artificial e bem
conhecida de sociedade, ou até por um gang de tecnocratas comandado por
um chefe cuja autoridade não encontra outro contrapoder que não seja o
peso e a complexidade da máquina estatal que tem de pôr em movimento.
Daí a decadência das instituições representativas que, na maioria das
vezes, só sobrevivem de uma forma decorativa. Na sociedade de massas não
há governo representativo, nem representação da sociedade no governo.
A representação autêntica só é possível nas sociedades onde o povo organizado resistir ao rolo compressor da massificação.
Assim podemos dizer que a centralização do Estado de partidos leva ao
totalitarismo de Estado monopartidário; que a democracia representativa
de base individualista não é a que pode levar a uma verdadeira
descentralização social; a descentralização social é melhor assegurada
pela presença activa dos corpos sociais junto ao poder político,
resguardando e fazendo valer os seus interesses e imunidades.
Quando
se quer comparar o Estado corporativo do fascismo com o Estado
corporativo do tradicionalismo, estamos pura e simplesmente a cair num
enorme erro.
O Fascismo nega a descentralização social e por isso
com ele não pode haver representação dos grupos ou corpos sociais
autónomos, pois as corporações são órgãos do Estado e a sua organização é
feita de cima para baixo, imposta e dirigida pelo Estado.
No Tradicionalismo a representação vai da sociedade para o poder, os corpos intermédios são devidamente valorizados.
Por isso não se confunda o corporativismo Tradicional com o
corporativismo estatal que não passa de uma grosseira corrupção que
aniquila as liberdade dos grupos e em que o Estado corporativo apenas
pretende organizar a sociedade de massas na qual se dá uma
pseudo-representação política mediante o partido único.
Guilherme Koehler
Nas democracias chamadas liberais o poder é exercido por um conjunto de
grupos de pressão, nas totalitárias ou a caminho do totalitarismo o
poder está nas mãos dos membros do partido através de um governo que
reconhece as leis simples de funcionamento deste tipo artificial e bem
conhecida de sociedade, ou até por um gang de tecnocratas comandado por
um chefe cuja autoridade não encontra outro contrapoder que não seja o
peso e a complexidade da máquina estatal que tem de pôr em movimento.
Daí a decadência das instituições representativas que, na maioria das vezes, só sobrevivem de uma forma decorativa. Na sociedade de massas não há governo representativo, nem representação da sociedade no governo.
A representação autêntica só é possível nas sociedades onde o povo organizado resistir ao rolo compressor da massificação.
Assim podemos dizer que a centralização do Estado de partidos leva ao totalitarismo de Estado monopartidário; que a democracia representativa de base individualista não é a que pode levar a uma verdadeira descentralização social; a descentralização social é melhor assegurada pela presença activa dos corpos sociais junto ao poder político, resguardando e fazendo valer os seus interesses e imunidades.
Quando se quer comparar o Estado corporativo do fascismo com o Estado corporativo do tradicionalismo, estamos pura e simplesmente a cair num enorme erro.
O Fascismo nega a descentralização social e por isso com ele não pode haver representação dos grupos ou corpos sociais autónomos, pois as corporações são órgãos do Estado e a sua organização é feita de cima para baixo, imposta e dirigida pelo Estado.
No Tradicionalismo a representação vai da sociedade para o poder, os corpos intermédios são devidamente valorizados.
Por isso não se confunda o corporativismo Tradicional com o corporativismo estatal que não passa de uma grosseira corrupção que aniquila as liberdade dos grupos e em que o Estado corporativo apenas pretende organizar a sociedade de massas na qual se dá uma pseudo-representação política mediante o partido único.
Guilherme Koehler
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