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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 16 de dezembro de 2012

DAVID GARCIA: BALANÇO DE 2012 E O QUE SE PRETENDE PARA 2013

O ano de 2012 está a concluir-se e chegou o momento de fazer um balanço.

1. Causa Real e Reais Associações.

Este ano de 2012 foi marcado por uma grande viragem na procura de uma imagem mais profissional, mais moderna, mais adequada à época em que vivemos, e quero saudar de uma forma calorosa todos aqueles que se empenharam a fundo para que a Causa Real tivesse um Boletim distribuído pelas Reais Associações aos seus Associados, e também pela qualidade dos artigos publicados. De facto, estamos a assistir a um esforço que tem que ser ressalvado. As estruturas monárquicas estão bem melhor. Mas ainda há um trabalho extenso e fundamental a operar. A Causa Real tem que decidir que site de Internet quer ter. E tem que ter essa plataforma pronta o mais depressa possível. As Reais Associações precisam de se dotarem de plataformas mais profissionais – quero fazer justiça à Real Associação de Lisboa que tem um site de Internet de elevada qualidade!

2. Juventude Monárquica Portuguesa.

É com enorme satisfação que vejo que a Causa Real está preocupada em criar estruturas juvenis seja a nível nacional seja a nível local. Só posso saudar, por isso mesmo, os novos Dirigentes da Juventude Monárquica Portuguesa, fazendo votos de que mostrem de que raça é feito um Jovem Monárquico!

Mas há um pormenor muito importante a ter em conta: a formação!

A Juventude Monárquica Portuguesa para ter maior credibilidade, tem que ter uma formação de base para poder defender a Monarquia de uma forma correcta e não transmitir para os jovens portugueses uma ideia errada da Monarquia Democrática e Parlamentar. Tenho defendido Universidades de Verão da Causa Real e continuo a insistir nesta tecla. Precisamos de formar a nossa Juventude nos princípios monárquicos modernos! É imprescindível, sob pena de no futuro termos dirigentes sem saberem defender com credibilidade a Instituição Real numa Democracia.

3. Blogue Real Portugal.

O Blogue Real Portugal é um dos meios que existe para apelar ao apoio dos Portugueses à Instituição Real. É um blogue com bastante potencialidade e que julgo ter muitos textos de interesse para todos os interessados. Espero poder ter condições para continuar a exprimir o meu pensamento monárquico, baseando-me sempre na Lealdade ao Rei e à Família Real e também apoiando sempre a Causa Real e em concreto a Real Associação de Lisboa de que sou Associado, com muita honra!

3.1. Desempenho do Blogue Real Portugal nas Redes Sociais.

Seja no Facebook, seja no Twitter, o interesse pelo Blogue Real Portugal tem crescido de uma forma sustentável e que me dá segurança quanto ao futuro imediato e de médio prazo. Quero desde já agradecer a todos os que têm interesse pelo Blogue e o seguem.

4. Redes Sociais.

O desempenho dos Monárquicos nas Redes Sociais, nomeadamente e sobretudo, no Facebook, vai a duas velocidades.

4.1. Os Monárquicos que pretendem a Monarquia e lutam por ela com qualidade e seriedade.

Vemos neste grupo, pessoas com interesse em defender e divulgar a Monarquia, com um profundo sentimento militante, com profissionalismo e empenho verdadeiro, sem procurar qualquer tipo de prémio ou recompensa ou até palavras de reconforto ou de agradecimento. A estes Monárquicos eu peço encarecidamente, não caiam na tentação de deixarem de ser quem são! Continuem nessa linha pois é com humildade, com caracter, com profissionalismo, e com um elevado espírito militante que seremos mais fortes e teremos maiores condições de lutarmos pelo futuro da Pátria.

4.2. Os pseudo-monárquicos que lutam pelas suas imagens, sem qualidade e seriedade e criam conflitos.

É com enorme tristeza que vejo coisas inimagináveis no Facebook. Fui vítima durante mais de 1 ano de todo o tipo de situações. Foi sem dúvida um ano para esquecer, o de 2012. Fui ofendido na minha honra e dignidade por gente que se considera monárquica, que se diz de monárquica, mas não passam de vulgares impostores, monárquicos de bercário, que não sabem defender a Monarquia, só dizem disparates, lidam com traidores à Casa Real Portuguesa e à Causa Real, e ainda dão a entender falsidades junto de quem não deviam. A vulgaridade destas pessoas é tão grande que enoja.

5. O que me foi ensinado quando aderi à Real Associação de Lisboa.

Ser Monárquico é ter uma atitude construtiva em prol do País. É defender a Monarquia com responsabilidade e elevado serviço patriótico. É defender a Pátria e o Rei com elevação e respeito por todos os Portugueses, de esquerda ou de direita. É mostrar por que se é monárquico, porque se pode ser um cidadão exemplar, nos mais pequenos detalhes. É com estes princípios que me tenho formado como monárquico e tenho procurado servir com Lealdade a Casa Real e a Causa Real. Tornou-se inaceitável, por isso, recordando o sub-ponto anterior, que pessoas com atitudes perversas venham dar lições de monarquismo e de postura no movimento monárquico.

6. Por tudo isto:

O Rei na recente Mensagem do 1.º Dezembro aludio à fundamental necessidade de colocarmos todo o nosso empenho e esforço e dedicação na realidade e deixar de lado a virtualidade que, verdadeiramente, nada representa, além de palavras vãs, de discussões sem sentido, de aspirações políticas que se aproximam em grande medida do ridículo e do impraticável. Salazarismos, Tradicionalismos, Integralismos, etc…; tiveram a sua época e ambos têm o respeito que cultivam dos Portugueses ao longo dos anos! O que tenho defendido sempre e o que continuarei a defender é uma Monarquia Democrática e de Liberdade, com racionalidade, com profissionalismo e elevação. O ano de 2013 será também para mim um ano de viragem. Escrever menos no Blogue. Escrever menos no Facebook e dedicar-me mais, além da minha vida profissional e pessoal, à militância pró-activa junto da Real Associação de Lisboa.

Estou convicto de que a prazo se verá quem é Monárquico sério e coerente e quem usa o meio monárquico para obter o que, em justiça nunca mereceu!

David Garcia.

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