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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

OS TRADICIONALISTAS VIVEM UMA UTOPIA!


Dizem, insistem e repetem os liberais! Até parece que não vivem na realidade! Se alguém vive uma utopia, são aqueles que, como os de 1834, após a assinatura da Convenção, se convenceram que o constitucionalismo liberal ia levar a Nação a qualquer coisa de extraordinário! Extraordinariamente, não para nós tradicionalistas, o país entrou na mais pura crise de valores, os usos e costumes que eram nossos foram substituídos por outros importados, "afrancesamo-nos", ficámos meios ingleses, deixámos de ser portugueses para imitarmos aquilo que nada tinha a ver connosco! Voltando às utopias, será utopia querer refundar a Res-Publica antes de qualquer tentativa de restabelecimento da monarquia? Será utopia pôr antes do Rei a Nação? Ou será utopia querer instalar uma monarquia, deixando o regime sem alterações, apenas mudando o PR por um "reizinho"? Não será utopia pensar que os males que nos afligem, acabam aí, sabendo que numa monarquia constitucional o papel do rei é exactamente igual ao de um PR, num sistema como o nosso? Para os tradicionalistas, a realeza não é algo vazio como mostram os liberalismos doutrinários, nem qualquer coisa de omnipotente como se vê nas construções totalitárias ou absolutistas. Não verão os liberais que o problema não advém da chefia da Nação? Não conseguirão os liberais perceber que a questão se prende com o sistema em si e não com a chefia da Nação? Espantoso é falar-se de utopia quando o tema é o tradicionalismo! Gostava de saber o que é que é utópico nas nossas propostas? Com toda a certeza, se perguntar a qualquer liberal, a resposta é, invariavelmente, sempre a mesma: um regime absolutista no século XXI! Mas haverá algum tradicionalista que defenda a implantação de um regime de Monarquia Tradicionalista que seja absolutista? Antes de tudo aconselho esses liberais a lerem as nossas propostas de regime e, depois de bem lido, nos digam o que há de anti-democrático, o que existe de absolutista nelas.Tradição e espírito conservador são termos contraditórios, daí que o tradicionalismo não possa, viver sob uma espécie de movimento conservador, mas apenas como um impulso restaurador e criador. É nas sociedades intermédias e autárquicas que a Monarquia Tradicional encontra a sua essência, contrariamente, os totalitarismos e absolutismos vêem neles um instrumento mais do seu poder e os liberais encontram aí o vazio do inexistente. Só nas instituições forais e municipais reside a força dos povos livres. É pois, naquilo que os outros sistemas políticos ignoram que se fundamenta a Monarquia Tradicional e, por isso, é a única forma de governo em que os homens se podem sentir verdadeiramente livres. Como dizia Fernando Pessoa. "Dentro do tradicionalismo pode haver patriotismo; fora dele, e não havendo a criação de novos ideais absolutamente nacionais, não vejo que patriotismo possa haver (...)."

Guilherme Koehler 

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