Em 27 de Outubro, a Duquesa de Bragança conferiu a ordem de Santa
Isabel a várias senhoras reais, em reconhecimento ao seu trabalho
filantrópico.
Homenageados foram a Grã-duquesa Maria Teresa de Luxemburgo, a Princesa
Herdeira Margarita da Roménia, a Princesa Margaretha de Liechtenstein, Princesa
Christine de Orleans e Bragança (nascida Princesa de Ligne, esposa do Príncipe António de Orleans e Bragança) e Princesa Eleanora de Ligne (nascida Princesa
de Orleans e Bragança e Wittelsbach, esposa de Michel, 14.º Príncipe de
Ligne).
A cerimónia foi realizada na Catedral Católica portuguesa de Roma,
Itália, seguido por um almoço oferecido na Embaixada de Portugal.
Também estiveram presentes para a ocasião foram o Grão-Duque Henri do Luxemburgo,
Príncipe Jean de França, Nicholas Príncipe do Liechtenstein, bem como outros
membros de casas reais e nobres da Europa.
Mesmo depois de Portugal passar a ser uma República, a ordem continuou a ser em
usada por membros da família real no exílio. Em 1986, o Duque de Bragança
restabeleceu a ordem de Santa Isabel como uma honorária ordem dinástica da
família real portuguesa. A actual grã-Mestra da ordem é Dona Isabel, Duquesa
de Bragança. A Duquesa de Bragança conferiu a ordem com representantes das
famílias reais e nobres estrangeiras para seu trabalho de caridade,
especialmente para apoiar organizações portuguesas.
Nas fotos: o Grão-Duque e a Grã-Duquesa do Luxemburgo, o príncipe e a
princesa Nikolaus von und zu Liechtenstein, o príncipe Jean de France, duque de
Vendôme, o príncipe António de Orléans e Bragança e sua esposa, o príncipe e a
princesa de Ligne, Princesa Margareta da Roménia e Radu.
Tomaram
parte das cerimónias Sua Altezas Reais do Grão-Duque do Luxemburgo,
Príncipe Jean de França, o príncipe e a princesa Margarita Nicholas do
Liechtenstein e outros membros de famílias reais da Europa.
A insígnia da Ordem de Santa de Portugal: medalhão encimado pela Coroa Real,
ornado com rosas de ouro e ao centro com a figura de Santa Isabel de Portugal
dando esmola a um mendigo, sobrepujando a legenda em latim Pauperum Solatio.
A Real Ordem de Santa Isabel, também conhecida por Ordem da Rainha Santa Isabel ou Ordem da Rainha Santa, é uma das três Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa e tem como Santa Padroeira a Rainha Isabel de Aragão.
ornado com rosas de ouro e ao centro com a figura de Santa Isabel de Portugal
dando esmola a um mendigo, sobrepujando a legenda em latim Pauperum Solatio.
A Real Ordem de Santa Isabel, também conhecida por Ordem da Rainha Santa Isabel ou Ordem da Rainha Santa, é uma das três Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa e tem como Santa Padroeira a Rainha Isabel de Aragão.
Instituída em nome da Rainha D. Maria I, a 4 de Novembro de 1801,
pelo Príncipe Regente D. João (futuro Rei Dom João VI), a Ordem teve
como primeira Grã-Mestra a Princesa D. Carlota Joaquina (futura Rainha
Consorte) que atribuiu a condecoração numerosas senhoras Portuguesas,
Espanholas e Brasileiras entre 1801 e 1830.
Tratando-se da primeira Ordem Portuguesa exclusivamente feminina, o
seu objectivo era distinguir Senhoras Católicas, num número limitado de
vinte e seis Damas por serviços à Coroa e a obras de Beneficência ou de
Solidariedade Social no espírito da Rainha Santa.
Sendo uma Ordem Dinástica da Casa de Bragança e não uma Ordem de
Estado, depois de 1910 continuou a ser conferida pelo último Rei de
Portugal Dom Manuel II, no exílio, que a conferiu à sua esposa a Rainha
D. Augusta Vitória que, a partir de então, passou a partilhar a
Grã-Mestria com sua sogra a Rainha Mãe, D. Amélia. Ambas usavam a
insígnia de Grã-Mestra mas raramente conferiam a Ordem.
A Ordem foi conferida pela Rainha Dona Amélia à Princesa Dona Maria
Francisca de Orleans e Bragança sua sobrinha, aquando do seu casamento
com o Chefe da Casa Real. A mesma passou a ser partilhada pelas
Infantas.
Após algumas décadas de inactividade, a Ordem de Santa Isabel passou a
ser novamente conferida, a título honorífico, a partir de meados da
década de 1980, pelo actual Chefe da Casa Real Portuguesa Dom Duarte
Pio, a algumas senhoras, Portuguesas e estrangeiras, que se distinguiram
com serviços em prol das comunidades luso-norte-americanas. Algumas das
agraciadas, eram luso-americanas, descendentes das fundadoras da
Sociedade Portuguesa da Rainha Santa Isabel uma Confraria fundada em
Oakland, na Califórnia por D. Rosa Oliveira que ofereceu, no princípio
do Século XX, o magnífico vitral representando a Rainha Santa que pode
ser admirado na Igreja da Rainha Santa, onde hoje a Ordem tem a sua Sede
Canónica.
Depois do casamento com Sua Alteza Real o Duque de Bragança, a 13 de
Maio de 1995, a Duquesa de Bragança Dona Isabel, tornou-se 9º Grã-Mestra
da Ordem e desde então muito se tem esforçado por restaurar o carácter
religioso devocional e sociocaritativo da mesma.
A Missa celebrada anualmente no dia da Festa de Santa Isabel, na
parte da tarde do dia 4 de Julho, é muitas vezes presidida pelo Bispo de
Coimbra, em cuja Diocese a Ordem tem a sua sede.
A insígnia da ordem é composta de uma banda cor-de-rosa com lista
branca ao centro e um medalhão decorado com uma moldura de rosas em
ouro, encimada com a Coroa Real e tendo ao centro em notável trabalho de
esmalte, a figura de Santa Isabel de Portugal dando esmola a um pobre
(em memória perpétua do celebre Milagre da Rainha Santa), sobrepujando a
legenda latina Pauperum Solatio.
Investidura da Real Ordem de Santa Isabel em Roma
Sábado,
dia 27 de Outubro de 2012, na Catedral Católica Portuguesa de Roma, em
Itália, a Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança, de jure Rainha de
Portugal, conferiu a Ordem Real de Santa Isabel à Damas da Realeza e da
Nobreza, como forma de reconhecimento ao trabalho filantrópico
realizado.
As homenageadas foram a Princesa Dona Christine de
Orleães e Bragança, do Brasil, a Princesa Dona Eleonora de Ligne
(nascida Princesa de Orleães e Bragança), Princesa Titular de Ligne, a
Grão-Duquesa Maria Teresa de Luxemburgo, a Princesa Margaretha de
Liechtenstein e a Princesa Herdeira Margarita da Roménia.
Os
Príncipes Dom António de Orleães e Bragança, o Príncipe Michel de Ligne,
irmão e cunhado respectivamente do Chefe da Casa Imperial do Brasil,
S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz, o Grão-Duque Henri de Luxemburgo, o
Príncipe Jean da França – Duque de Vendome, o Príncipe Nicholas de
Liechtenstein e autoridades, bem como outros membros de casas reais e da
nobreza europeia, também estiveram presentes na solene cerimónia, que
foi seguida de almoço na Embaixada de Portugal.
Além de Dona
Christine e Dona Eleonora, Princesas do Brasil, a Imperatriz Dona Teresa
Cristina, a Princesa Dona Leopoldina (Duquesa de Saxe por casamento), a
Princesa Dona Isabel, a Redentora e a Princesa Dona Maria (de jure
Imperatriz do Brasil) foram Damas da Ordem de Santa Isabel de Portugal,
já a Rainha Dona Maria II de Portugal, nascida Princesa brasileira, e a
Imperatriz Dona Amélia do Brasil, na qualidade de Rainha de Portugal,
também foram Grã-Mestres da Ordem.
A Ordem, criada em 1801, pelo
então Príncipe Regente Dom João de Portugal, futuro Rei Dom João VI, foi
entregue sob a responsabilidade do Grão-Mestrado de Dona Carlota
Joaquina em uma homenagem a Rainha Santa Isabel de Portugal. Desde então
muitas Senhoras, ligadas a Nobreza de Portugal, e Rainhas estrangeiras
foram agraciadas pela Ordem, podendo-se atingir a quantia de 26 Damas.
Com a proclamação da república em Portugal, o governo provisório
extinguiu a Ordem. Mesmo no exílio, a Princesa Dona Augusta Victória,
esposa do Príncipe Dom Manuel II, utilizava a insígnia da Ordem. Em
1986, Dom Duarte, Duque de Bragança, de jure Rei de Portugal,
restabeleceu a Ordem em Portugal, tendo como 9º Grã-Mestre a Duquesa
Dona Isabel de Bragança, sendo hoje uma Ordem honorífica dinástica.
Fontes: Blogue Monarquia Já; Blog do Príncipe Radu da Roménia
http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.pt/
http://www.princeradublog.ro/
Fontes: Blogue Monarquia Já; Blog do Príncipe Radu da Roménia
http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.pt/
http://www.princeradublog.ro/
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