A Real Associação do Porto organizou na passada
sexta feira, um jantar debate sob o tema “ A Transição para a Monarquia no séc.
XXI”, convidando o Dr. Tomás Moreira para apresentar e moderar o debate.
Tomás Moreira iniciou a sua apresentação de
forma bem curiosa, questionando os cerca de 80 membros da Real Porto, se
sabíamos qual é o nome oficial do nosso País, acrescentando de imediato que de
facto não é Portugal mas sim Republica Portuguesa, o que só por si revela a
urgência da nossa Nação recuperar oficialmente os seus 900 anos de existência!
Muitas transições de Regime ocorreram por esse
mundo fora, e infelizmente conforme sabemos, maioritariamente foram violentas
com Regicídios, Golpes Militares ou Levantamentos Populares. Também aconteceram
transições pacíficas.
Falou se do caso Espanhol que todos conhecemos e
falou se do caso Grego que no século passado por três vezes alterou o seu
Regime, a última das quais com um referendo em Dezembro de 1974 em que 69% da
população grega votou a favor da abolição da Monarquia.
E Portugal, como vamos ser capazes de fazer
acontecer a transição de Regime?
Seguramente pela via pacifica, mas será
suficiente o que temos vindo a fazer?
Claramente que não... diria mesmo que nos
últimos tempos a desordem da Republica e os seus Republicanos tem feito mais
pela Monarquia que os próprios Monárquicos, pelo que muito há a fazer.
Trabalhar na união da Família Monárquica, melhor
comunicar e divulgar o ideal Monárquico, desmistificar permanentemente os três
estigmas que ainda existem em muitos dos Portugueses sobre a Monarquia: O
Elitismo/Fausto, o Absolutismo e a Sucessão Hereditária, são seguramente os
principais tópicos, mas há dois “combates” que precisam urgentemente de serem
retomados: O combate Jurídico e o combate Politico!
Tantas e tão justas preocupações foram
demonstradas por todos em geral, mas particularmente pelo Tribunal
Constitucional sobre a equidade entre Privado e Publico, que nos parece
oportuno relançar com eficácia a discussão jurídica sobre a Constitucionalidade
da actual Constituição, nomeadamente a imposição Republicana na forma da
organização do Estado.
Quanto ao Combate Politico, vem ai as Eleições
Autárquicas em finais de 2013, que melhor oportunidade podemos querer
para infiltrar o pensamento Monárquico no Poder Politico?
Vamos arregaçar as mangas, e mãos à obra que o
tempo urge!
Viva o Povo Português, a Monarquia e o Rei
Viva Portugal
Melhores cumprimentos
Paulo Corte-Real Correia Alves
Monárquico
Presidente da Mesa do Congresso
e do Conselho Nacional do PPM