Em que termos, todos os interessados saberão.
Poderia apenas dizer que para mim uma
Monarquia só pode ser Democrática, Parlamentar, Universal, respeitando
as raízes Cristãs da Identidade Nacional, que aliás, são a razão última
da Liberdade dos Portugueses desde Dom Afonso Henriques.
Monarquia, porque a Chefia do Estado tem
que representar mais do que números, mais do que estatísticas, mais do
que votos, mais do que uma eleição (uma espécie de candidatura a um
emprego público de representação do Estado Português), trata-se da
Homenagem que o Povo faz em Aclamação, às suas raízes, às suas
tradições, ao seu orgulho Pátrio, e como tal é o reconhecimento pela
Nação, da Dinastia Real, que tem uma História e um Legado muito
importantes.
Democracia. É impensável hoje um regime
que não seja democrático. Mas não se trata apenas de uma Democracia onde
todos têm direitos, mas onde todos também devem ter deveres. Uma
sociedade equilibrada é uma sociedade sã, ao contrário do que se passa
hoje em Portugal, em que a própria Justiça muitas vezes funciona mal,
nomeadamente em casos de corrupção, para dar um exemplo.
Universal. Esta Monarquia Democrática,
tem que ser Universal, tem que abranger todos os Portugueses, como é
óbvio, não importa o que à partida alguns considerariam clivagens. Não
importa ideologia, não importa religião, não importa absolutamente nada.
É Português? Tem que ser tratado como tal no seu Território Nacional,
do qual é Cidadão e Contribuinte do Estado.
Cristianismo. Base fundamental da
Declaração Universal dos Direitos do Homem, por um lado, e isto em
termos de contemporaneidade, e por outro, tratam-se das raízes do Povo
Português. Portugal é uma Nação eminentemente Cristã e o Cristianismo é
uma forma de estar e de Ser. Ser quem somos, de acordo com as raízes do
nosso Povo. Não se trata de uma Religião Oficial de Estado, até porque o
Povo Português é maioritariamente Católico, trata-se sim, que da mesma
forma a Nação se construiu e se libertou com base no Cristianismo, força
espiritual da sua Liberdade, do mesmo modo obviamente faz todo o
sentido a liberdade religiosa das várias minorias do nosso Povo. E tal
facto, não terá que chocar nenhuma Minoria, pois a Constituição do
futuro Reino de Portugal terá que respeitar essas mesmas minorias, que
tradicionalmente em Portugal são Islâmicas, Judaicas, essencialmente,
entre outras Igrejas Protestantes e cultos diversos.
A Monarquia, portanto, é o pólo
aglutinador da Nação, é o símbolo da Unidade na Diversidade, e por isso
mesmo, é um regime de Cidadãos Livres, onde a Democracia funciona
naturalmente.
David Garcia em Real Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário