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DEO JUVANTE » (“Com a Ajuda de Deus” ) é o lema do principado; por lá
não há partidos políticos: apenas o Chefe de Estado - actualmente o
Príncipe Alberto II -, que não se limita a reinar, e, dada a pequenez do
mesmo, 18 membros do Conselho Nacional, que com o Príncipe
governam a Nação, sendo eleitos directamente.O poder legislativo é
dividido entre o Príncipe e os conselheiros. O poder executivo é
exercido pelo Príncipe, perante quem respondem o Ministro de Estado e o
Conselho de Governo.
O Poder Judicial também pertence ao Príncipe.
Há depois as estruturas municipais.
E, milagre não é!, tudo funciona às mil maravilhas. Porque será? A
exiguidade do território também não é " a " resposta, pois que se ele
fosse maior bastaria aumentar o número de Conselheiros Nacionais.
E, através de um amigo do Facebook, fico a saber que " Em Março de 2003, no principado do Liechtenstein
houve um polémico referendo levado a cabo pelo Príncipe Hans Adams II
que exigia o reforço dos poderes do soberano. Levantaram-se os ânimos da
oposição, exigindo a renúncia do Príncipe que ameaçou exilar-se nas
suas residências austríacas, caso não visse os seus poderes acrescidos.
A acção movida pelo soberano foi muito criticada
internacionalmente, inclusive, pela Comissão de Veneza. A democracia do
estado foi posta em causa e a monarquia apelidada de autoritária.
O Príncipe venceu o referendo e viu os seus poderes alargados (o
povo é soberano e sabe o que é liberdade, não precisa que lha imponham).
A oposição foi completamente desacreditada e humilhada com os resultados deste referendo. "
Monarquias modernas tradicionais.
Cristina Ribeiro
Fonte: Estado Sentido
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