"
Mandara buscar a espada de D. Afonso Henriques a Santa Cruz de Coimbra.
A bandeira real foi benzida na Sé e entregue ao alferes-mór D. Luis de
Menezes. O elmo de Carlos V [ seu avô materno ] fôra-lhe oferecido. Era
um incitamento. Sob aquele capacete o moço arrebatado deixar-se-ia matar se não soubesse vencer. "
Rocha Martins, « História de Portugal »
** excerto do comentário do nosso leitor Duarte Meira
" Pobre D. Sebastião! malfadada creança!
A que mãos foi parar a tua rica herança!
Eras um bravo, tu, rei destemido e forte...
Não soubeste viver, mas affrontaste a morte,
A que mãos foi parar a tua rica herança!
Eras um bravo, tu, rei destemido e forte...
Não soubeste viver, mas affrontaste a morte,
Firme como um heroe; se o sangue portuguez
Salpicou a ferver as ameias de Fez´
E em ondas inundou as plagas africanas,
Tu, suicida sublime, ás hostes mauritanas
Mostraste, a combater, escravo do teu erro,
Que tinhas peito de aço e musculos de ferro!
Arrastaste contigo a patria á perdição:
Que a historia te perdoe, robusto coração!
E o rosto de Camões molhava-se de pranto...
Chorava o seu ideal despedaçado. "
Conde de Monsaraz, « Á Memória de Luiz de Camões »
Salpicou a ferver as ameias de Fez´
E em ondas inundou as plagas africanas,
Tu, suicida sublime, ás hostes mauritanas
Mostraste, a combater, escravo do teu erro,
Que tinhas peito de aço e musculos de ferro!
Arrastaste contigo a patria á perdição:
Que a historia te perdoe, robusto coração!
E o rosto de Camões molhava-se de pranto...
Chorava o seu ideal despedaçado. "
Conde de Monsaraz, « Á Memória de Luiz de Camões »
Nota: porque houve alguém que acusou "
erros ortográficos ", quero dizer apenas que mantive a ortografia do
tempo do conde, logicamente.
publicado por Cristina Ribeiro em Estado Sentido
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