Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
Outro aspecto, e talvez o mais importante, é que o facto de se eleger um novo Presidente não significa que os contribuintes possam mandar, de facto, o Presidente anterior embora. Estranho? Nem por isso: ao que parece que cada um dos ex-Presidentes tem direito, por ter sido Chefe de Estado, a um conjunto de benesses que, alegadamente, custam 300 mil euros/ano. Isto não parece ser regressar à vida que tinham antes de ser eleitos e definitivamente não é voltar a ser um cidadão comum!!!
Se assim é, isso significa que o argumento anteriormente referido é uma grande mentira. Se
se elege um novo Presidente mas se continua a pagar para os Presidentes
anteriores, então na prática nenhum dos ex-Presidentes foi mandado
embora já que continuam a pesar (e bem, aparentemente!) na carteira dos contribuintes
(que já andam bem sacrificadas). E isto acontece, aparentemente, quer a
população queira ou não queira; goste ou não goste; possa ou não possa
pagar! Mais um exemplo de ética republicana?
Mas se se paga ao Presidente em exercício
e para os seus antecessores quer isso dizer que Portugal tem,
actualmente, 4 Presidentes? E quando se eleger um novo Presidente?
Passará Portugal a contar com 5 Presidentes?
Assim sendo qual é a vantagem para o País
de se gastar aquele dinheiro todo nas eleições presidenciais para se
eleger um novo Presidente (que obtém sempre menos de 50% dos votos do
universo eleitoral)?
Confuso e estranho não lhe parece caro leitor/contribuinte? Com esse dinheiro (Presidente, ex-Presidentes e eleições Presidenciais) sustentava-se uma Família Real e ainda sobrava muito dinheiro. E depois os monárquicos é que são doidos! Pois …
Perante isto tem de se pedir àqueles que
usam o argumento dos mandatos para exaltar a Republica e denegrir a
imagem da Monarquia que não insultem a inteligência (e a carteira!!!) do
povo português e deixem de ser hipócritas! E no caminho façam um favor a
toda a sociedade nacional e parem de mentir!
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