Em
plena República já, e face a uma caótica direcção da política externa,
com a total falta de preparação para a participação na I Guerra Mundial,
que veio, logicamente, a revelar-se desastrosa, dizia o desiludido
republicano João Chagas « Infelizmente
nós não temos diplomacia porque absolutamente lhe falta direcção ». "
Faltava direcção à diplomacia porque faltava o Rei que lha podia dar ",
escreveu Luís de Almeida Braga.
Viu-se já que D. Carlos, que António Sardinha considerou " precursor do
Integralismo Lusitano ", foi, no âmbito europeu, o maior, o mais bem
preparado diplomata, não obstante o espartilho constitucional; quando
quis refundar Portugal a maçonaria não lho perdoou.
Cristina Ribeiro
Fonte: Estado Sentido
Não perdoou o quê?
ResponderEliminarPois não tinha nada que perdoar... Nem dantes nem depois.
Quem participou diretamente do regicídio e a tomada do poder para criação da República, foi a Carbonária, entidade que nada tem direta, ou indiretamente a ver com a maçonaria.
Aliás, neste sentido, o Grande Oriente Lusitano convidou Dom Duarte, que aceitou o convite para dar-lhes provas de que a maçonaria portuguesa não teve nem direta ou indiretamente participação neste episodio.
Momento, este, em que as provas foram aceitas e o convidado homenageado pelo apreço do recebimento do convite e da visita, de forma oficial.
Antes escrever o que não sabe, ou ficar com histrionismos baratos, deveria pesquisar, para não escrever tolices.
Fernando G. N. Gueiros (EfeGueiros)