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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 25 de junho de 2012

DESLUMBRE

ImageNo seguimento da minha anterior publicação, “A “Ajuda” e Portugal”, acrescento uma nota intimista.

Por ocasião de uma visita ao Palácio Nacional da Ajuda, numa das salas do piso térreo, realizei longe dos olhares da funcionária que procedia gentilmente à visita guiada, um acto de simples experiência sentimental e intimista – procedi à abertura das portadas interiores de um dos vãos da sala, que se encontravam fechadas, para protecção térmica do espaço, e assim sentir através da minha própria atitude, a sensação que teriam os “ocupantes” deste magnífico monumento, ao abrir e sobretudo olhar para o espectacular abraço do rio e mar, naquele azul aberto iluminado pelo reluzente sol, daquele mesmo dia…um dia igual a muitos outros, disso tenho a certeza absoluta, tão próprio da capital Lisboa.

Não tenho dúvidas algumas, que aqueles insígnes olhares e pensamentos perante tal cenário, corresponderiam ao mais alto afecto pela “sorte” de fazerem parte de um País abençoado por algo “divino”  que nos impeliu para a aventura da conquista do horizonte imenso.

No fundo, bem no fundo, experimentei nesse dia, uma só vez, algo que muitas vezes foi feito, o “deslumbre” da realidade de um Reino, e da pesada herança da responsabilidade da sua representatividade – um legado histórico a manter.

Digníssima responsabilidade, perante tal compromisso, saber a todo o momento, que aquela “luz”, representava o acto divino da fortuna, ou espírito de missão de guiar um Povo nos seus desígnios futuros, que só os monarcas poderão oferecer.

Como poderemos supor, seria talvez fácil concluir a construção fatídica da Residência Real, como puro “egoísmo” se tratasse, esquecendo as obrigações de decência e de exemplo perante o Reino (ao contrário, da maledicência e da propaganda republicana, viciada pela mesquinhez a da inveja, que tanto imprimiram na sociedade portuguesa, e que ainda hoje prolifera, como herança do 05 de Outubro de 1910). O Palácio Nacional da Ajuda, encerra nele mesmo uma lição de comportamento adiado que urge reflectir: o “capricho” não foi concluído perante as dificuldades que o Reino, por diversos motivos, e sempre por circunstâncias diferentes, atravessou…e ficou assim, como cenário trágico de aviso de legado para um futuro que nunca quisemos compreender.

Pois bem, ao fechar aquelas portadas compreendi perfeitamente o que os nossos últimos monarcas sentiram, ter um Portugal repleto de “luz” e que vale a pena lutar por isso, porque é uma dádiva, que não podemos descurar.

José Peres Silva Bastos

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