O deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro apresentou esta quarta-feira uma proposta na especialidade, ao arrepio da direcção da sua bancada, que prevê três alternativas em defesa do 1.º de Dezembro como feriado nacional.
A primeira proposta vai no sentido de não fazer qualquer alteração ao regime dos feriados em vigor. Se esta for chumbada, o deputado centrista propõe que seja acrescentado ao texto apresentado pelo Governo o feriado do 1.º de Dezembro, lembrando que o acordo de concertação social prevê uma redução de "três a quatro o número de feriados obrigatórios". Com esta proposta, a redução do número de feriados obrigatórios seria limitada a três.
No caso de estas duas alternativas serem chumbadas, Ribeiro e Castro coloca uma terceira possibilidade: acrescenta o 1.º de Dezembro ao articulado, mas em contrapartida move o feriado do 10 de Junho para o segundo domingo do mês, com o argumento de que essa data já é celebrada no dia de descanso pelas comunidades portuguesas em todo o mundo.
A proposta foi feita na comissão de Segurança Social e Trabalho a título individual e será discutida, em conjunto com as das restantes bancadas na próxima semana. Questionado sobre se teme represálias por parte da liderança do CDS, Ribeiro e Castro disse não ter receio e disse esperar "sentido de grandeza" para que se evite a eliminação daquele que considera o feriado fundamental de Portugal.
A questão da eliminação de feriados civis e religiosos está ainda em aberto. O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Morujão, disse hoje, em Fátima, que não é urgente o processo de eliminação dos feriados religiosos.
Manuel Morujão sustenta que "não se vê neste assunto do calendário uma urgência" – "não se trata de uma prioridade que tenha de ser resolvida depressa", disse –, reafirmando que os feriados propostos pela Igreja Católica são o Corpo de Deus (a 7 de Junho, em 2012) e o Dia de Todos os Santos (1 de Novembro).
No caso de estas duas alternativas serem chumbadas, Ribeiro e Castro coloca uma terceira possibilidade: acrescenta o 1.º de Dezembro ao articulado, mas em contrapartida move o feriado do 10 de Junho para o segundo domingo do mês, com o argumento de que essa data já é celebrada no dia de descanso pelas comunidades portuguesas em todo o mundo.
A proposta foi feita na comissão de Segurança Social e Trabalho a título individual e será discutida, em conjunto com as das restantes bancadas na próxima semana. Questionado sobre se teme represálias por parte da liderança do CDS, Ribeiro e Castro disse não ter receio e disse esperar "sentido de grandeza" para que se evite a eliminação daquele que considera o feriado fundamental de Portugal.
A questão da eliminação de feriados civis e religiosos está ainda em aberto. O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Morujão, disse hoje, em Fátima, que não é urgente o processo de eliminação dos feriados religiosos.
Manuel Morujão sustenta que "não se vê neste assunto do calendário uma urgência" – "não se trata de uma prioridade que tenha de ser resolvida depressa", disse –, reafirmando que os feriados propostos pela Igreja Católica são o Corpo de Deus (a 7 de Junho, em 2012) e o Dia de Todos os Santos (1 de Novembro).
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