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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

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Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PORTUGAL, NAÇÃO EUROPEIA?

Não posso deixar de ficar abalado com a quantidade de vezes que leio nos blogues, no facebook e por aí em diante, as expressões do “Portugal Europeu”. Como me parece que estamos perante uma corrente única e perigosa, porque ignora parte da História de Portugal e o seu legado, aproveito para escrever sobre o assunto e partilhar outra perspectiva.

Não se pode negar, de todo, que Portugal tem raízes profundas na Europa: a língua que deriva do latim, a religião cristã católica submissa a Roma (Cidade Eterna) uma herança da civilização greco-romana (e também judaica do Médio Oriente, para todos os males) entre outros aspectos. Com efeito.

Todavia, estamos a falar da construção da Nação Portuguesa; não podendo ignorar, sob pena de se ser tudo menos um Patriota, a fase seguinte – a da Expansão. Nesta, a Nação vira as costas à terra e parte pelo mar. Consequentemente, e ao abrigo da descoberta das novas terras, funde-se com outros povos. Sabiamente, o Professor Marques Bessa – que nenhum Português autêntico e no seu juízo perfeito se atreverá a dizer que não é homem conhecedor de Portugal – resume esta realidade na frase “há muito que deixamos de ser povo de uma só raça” e nesta construção está a base de uma Nação Marítima que é o contrário de uma Nação Continental – a típica da Europa (para lá dos Pirenéus).

De facto, entramos na questão primordial. Os camaradas que falam da Nação Portuguesa como “nação europeia” estão convencidos que uma nação se define por termos raciais. Chegam até a evocar “etnia” como sinónimo de “raça”, o que é um erro conceptual de monta. Acontece que a Nação é um agregado humano geográfico e cultural. E esta designação simples é suficiente para aqueles que defendem a Nação, poderem rejeitar o multi-culturalismo e a imigração desregrada. Sem problema.

Mas voltando ao assunto principal, é importante reconhecer o facto que aqueles que não aceitam a cultura portuguesa e os seus elementos – como a língua portuguesa, a nossa História (completa e não apenas partes do que nos interessa), a nossa música e outras formas de arte, a nossa gastronomia (porque não?) –, e ainda que tenham nascido e vivam em espaço geográfico português, não são portugueses. E se neste grupo estiver um branco e no outro grupo estiver um mulato – que se calhar até é filho de um negro que lutou ao lado dos Portugueses no Ultramar contra a mão-cheia de marxistas que destabilizaram o território – então, eu não tenho pudor nenhum em excluir o branco e abraçar o mulato, porque não é na cor da pele que eu encontro afinidade, mas no sentimento comum de ser português.

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