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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

EVITEMOS CONFUSÕES

O Senhor Salvador Costa, administra no Facebook, entre outras páginas, uma a que deu o nome de “Monárquicos de Portugal” e, uma outra, a que chamou “Jornal O DEBATE”.

Pelas designações era suposto e crível que estivéssemos perante duas páginas que tivessem como principal propósito a defesa da Monarquia, enquanto regime, a doutrinação monárquica, tão necessária e, mais importante ainda, dar a conhecer, porque é preciso, a Família Real.

Na verdade, pese embora a decepção dos verdadeiros monárquicos, não é isso que se passa.

O Senhor Salvador Costa é um acérrimo defensor das políticas desenvolvidas pelo Dr. Oliveira Salazar e, duma forma que não achamos correcta, cola a figura de Oliveira Salazar ao movimento monárquico.

Não está certo e nós, Monárquicos que nada devemos ao homem de Santa Comba, temos que nos insurgir contra isso e, como tal, apelar ao Senhor Salvador Costa que, como Salazarista convicto que parece ser, mude o nome destas páginas e não crie, nos menos avisados, a ideia de que a Monarquia, SAR o Senhor Dom Duarte e a Sua Augusta Família têm alguma coisa a ver, ou tiveram, com tal personagem!

Nem poderiam ter, como é óbvio.

A Família Real nunca poderá esquecer que Salazar, à boa maneira comunista, nacionalizou os seus bens. Nacionalizou o Morgadio da Casa de Bragança que, Mouzinho da Silveira deixou de fora, passe o termo, aquando da célebre Lei da Abolição dos Morgadios e em que, pasme-se, mas é a verdade, a I República nunca tocou!

Nunca tocou porque, na verdade, não o deveria fazer. Eram bens duma Família, não eram bens do Estado.

O mesmo homem que nacionalizou os bens da Casa de Bragança foi o mesmo que, em 1932, após a morte do Senhor Dom Manuel II faz-Lhe Funerais Nacionais e enterra, com “pá” de Mestre a Monarquia.

O mesmo Homem que ao fazer promulgar a Lei do Banimento e ao trazer para Portugal a Família Real fá-lo com o único propósito de ter, aqui, a Família Real controlada.

Não há quem não saiba, (talvez aqueles que negam as evidências), que o Senhor Dom Duarte Nuno (q.D.g), na casa de São Marcos, para onde O desterraram, estava rodeado de PIDES. Até por um dos Seus Lugar-Tenente foi atraiçoado!

Não há quem não saiba que, até correspondência particular enviada para São Marcos ficou “arquivada” na Rua António Maria Cardoso !!!!

António de Oliveira Salazar nunca deu um passo para ajudar à Restauração da Monarquia.

Salazar, se quisesse, com o poder que efectivamente tinha, poderia tê-lo feito. Mas não o fez pelo simples motivo de que não era monárquico e não tinha simpatia pelos monárquicos portugueses.

Todos sabemos, e o Senhor Salvador Costa também deve saber, que houve monárquicos perseguidos pelo regime de Salazar e que, alguns, e de entre eles Heróis Nacionais, tiveram que conhecer as agruras do exílio.

Houve pessoas, é certo, algumas oriundas da antiga nobreza e, a grande parte, pessoas que descendiam das famílias que se evidenciaram durante a monarquia burguesa, grande parte descendentes de confessos Maçons que, rapidamente, viraram a casaca e, num ápice, deitaram fora o avental e vestiram a farda da Legião, que se vergaram ao homem de Santa Comba.

Mas, Senhor Salvador Costa, esses, os adesivos que se colaram a Salazar e ao regime e que as pessoas apontavam como monárquicos, não eram monárquicos. Eram Oportunistas. Nessa altura, como hoje, como num passado mais remoto, sempre houve dessa gente com fartura.

Mais, Senhor Salvador Costa, tenho a certeza que a grande maioria dos Monárquicos portugueses repudia a ideia de misturarmos MONARQUIA com ESTADO NOVO!

Mais, tenho a certeza, também, que os Portugueses fartos desta República podre, com mais de 100 anos (dos quais quase 50 são de Estado Novo), que nos levou ao buraco onde nos encontramos, mesmo os que ainda não são monárquicos mas que poderão vir a sê-lo, nunca quereriam uma monarquia que pudesse ter, mesmo muito ao de leve, alguma inspiração nas políticas do Estado Novo e do seu mentor, Oliveira Salazar.

João de Mariz Sarmento Macieira

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