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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 19 de novembro de 2011

AS MAÇONARIAS LATINAS


As lojas maçónicas do Continente Europeu, todas elas de raiz francesa, sempre se caracterizaram como revolucionárias, antimonárquicas e ferozmente inimigas da Igreja Católica, particularmente das suas Hierarquias.

Tudo isto tem uma explicação.
Da Inglaterra, as lojas maçónicas passaram aos outros países, com uma dupla missão - alargar o seu campo de influência e potenciar o expansionismo britânico.
Ora, a grande rival do Reino Unido, continuava a ser a França, ao tempo a competir com ela nos Cinco Continentes.
As teorias dos enciclopedistas facilitavam o caminho.
Assim, Montesquieu e o Marquês de Sade foram iniciados na mesma tarde — dia dezasseis de Maio de 1730 – e na mesma loja — TAVERNE DE HORN, em Westminster.
O movimento tocava profundamente até o alto clero e a mais histórica aristocracia, que, inconscientemente e por uma questão de modas, estavam a potenciar uma queda que já se divisava.
O monarca, que, ao tempo, era Luís XV, desconfiava desta nova forma de associação de raiz britânica. Achava bizarro que os sócios das lojas cultivassem o secretismo, ou mesmo o mistério. E tenta combatê-la, luta difícil dado o secretismo da instituição, que só os irmãos tidos como absolutamente seguros, dominavam.
E de sucesso em sucesso, o movimento cria o GRANDE ORIENTE, dominado por Voltaire. A ideia continua em expansão e chega às famílias reais aderentes ao protestantismo que viam nela um poderoso instrumento de luta contra a Igreja Católica, cujos bens queriam confiscar.
Foi o caso do imperador sueco Gustavo Adolfo e de vários dos cerca de quinhentos príncipes alemães, que pretendiam reforçar os seus erários, naturalmente magros pela pequena dimensão dos seus estados com os patrimónios objecto de confisco.
Reexaminando o caso francês, veremos que a Revolução de 1789, a histórica Revolução Francesa, foi basicamente uma vitória do GRANDE ORIENTE e, em particular, da LOJA DOS SETE IRMÃOS.
O primeiro círculo republicano na França foi a loja LA BOUCHE DE FER.
Era contra o Rei e a Igreja que os maçons lutavam, esperando apenas o momento favorável para derrubar o trono e o altar.
E a sua implantação avançara tanto que nos ESTADOS GERAIS de 1789, dos seiscentos e cinco representantes do TERCEIRO ESTADO, dito POVO, quatrocentos e setenta e sete eram franco-maçons.
A Inglaterra parecia ter razões para estar contente.
Caída a Monarquia, a França iria cair em sucessivas convulsões e deixaria de poder apresentar-se como competidora no domínio do Mundo.
Mas com a irrupção do Bonapartismo irfa pagar caro a exportação do credo maçónico.

«Politique d’ Abbord – Reflexões de um Politólogo», opinião de Manuel Leal Freire

1 comentário:

  1. Importante lembrar que as ideias de 1789 eram para valorizar as pessoas e as coisas, coisas que o Rei já não controlava. A República apenas é um nome para denominar a então democracia dos cidadães. De cá, temos o exemplo de Salazar, o Duce (pois facista) que já não controlava os seus. São tudo noções a lembrar para o nosso Rei, possa estar sempre bem enquadrado, criando-se desse mode infraestrutura humana de qualidade, que tem de ligar à Razão, logo à Inteligência! Avé, Philippe Almeida

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