O regime político ideal é; evidentemente, o que melhor se ajusta ás realidades
do País e que consegue abranger o maior número de pessoas que se sentem
identificadas com ele. Ora, se deitarmos um olhar à história recente de
Portugal, não podemos deixar de concluir que o regime que nos foi imposto há
cem anos nunca conseguiu adequar-se ás realidades nacionais nem obter
totalmente o apoio do povo Português, tão longe de se identificar com ele,
apesar de tantos esforços ......recordem-se as cerimónias por ocasião da tomada
de posse de Cavaco Silva; os faustos republicanos não conseguiram reunir quase
ninguém.... a não ser os seus apoiantes políticos.
EM PORTUGAL, A REPÚBLICA SÓ CONSEGUIU IMPOR-SE POR MEIO DE UM GOLPE DE ESTADO E DE DOIS TRÁGICOS ASSASSINATOS.
Mas vamos mais longe. Sob o signo da liberdade, implantou-se entre nós, a 5 de Outubro de 1910, o regime republicano. qual foi a sua legitimidade representativa? Recordemos que se tratou de um golpe militar, levado a cabo por um reduzido grupo de oficiais. TRÊS ANOS ANTES, A MONARQUIA, COM SENTIDO DEMOCRÁTICO, REALIZOU ELEIÇÕES LIVRES NAS QUAIS AS FORÇAS POLÍTICAS REPUBLICANAS NÃO ULTRAPASSARAM OS 7% DOS VOTOS.
A república só conseguiu fazer-se impor através de uma revolução e de dois trágicos assassinatos, que vitimaram El-Rei D. Carlos e seu filho, o Príncipe Real D. Luís Filipe.
EM PORTUGAL, A REPÚBLICA SÓ CONSEGUIU IMPOR-SE POR MEIO DE UM GOLPE DE ESTADO E DE DOIS TRÁGICOS ASSASSINATOS.
Mas vamos mais longe. Sob o signo da liberdade, implantou-se entre nós, a 5 de Outubro de 1910, o regime republicano. qual foi a sua legitimidade representativa? Recordemos que se tratou de um golpe militar, levado a cabo por um reduzido grupo de oficiais. TRÊS ANOS ANTES, A MONARQUIA, COM SENTIDO DEMOCRÁTICO, REALIZOU ELEIÇÕES LIVRES NAS QUAIS AS FORÇAS POLÍTICAS REPUBLICANAS NÃO ULTRAPASSARAM OS 7% DOS VOTOS.
A república só conseguiu fazer-se impor através de uma revolução e de dois trágicos assassinatos, que vitimaram El-Rei D. Carlos e seu filho, o Príncipe Real D. Luís Filipe.
Derrubava-se assim a instituição multissecular que os nossos maiores haviam
constituído e que modelara toda a existência de Portugal como Nação livre e
soberana. Iniciava-se a 1º República, que em vez da apregoada liberdade, deu
início a UM PERÍODO DE 18 ANOS, DURANTE OS QUAIS PORTUGAL E O MUNDO, ATÓNITOS,
VIRAM DESFILAR 44 GOVERNOS, 8 PRESIDENTES, E 1 DITADOR. Quanto não terá
atrasado Portugal no seu processo de desenvolvimento, essa decorrente inconstância de políticas governativas? Podemos assegurar que algumas das
realidades mais amargas da nossa história recente não teriam tido lugar com a permanência da MONARQUIA.
Sem ela, como instituição moderadora da vertigem demagógica da política dos
governos, Portugal só encontrou uma saída num regime personalista de 48 anos,
que aliás se demonstrou incapaz de evoluir e de se auto-reformar. Sem a
Monarquia perdeu também a possibilidade de promover uma descolonização
verdadeiramente exemplar, concedendo paulatinamente a autodeterminação
ultramarina, sem cortar os laços construídos ao longo de mais de 500 anos de
relacionamento fraterno. Com a Monarquia, Portugal poderia ter evitado vinte,
ou Deus sabe quantos anos de sofrimento, com cerca de um Milhão de mortos entre
os nossos irmãos da África, da Ásia e da Oceania.
EM, MONARQUIA, O REI É O DEPUTADO DE TODA A ENORME PERIFERIA DO MUNDO DOS PARTIDOS POLÍTICOS QUE, NAS REPÚBLICAS, FICA SEM REPRESENTAÇÃO NO PODER.
EM, MONARQUIA, O REI É O DEPUTADO DE TODA A ENORME PERIFERIA DO MUNDO DOS PARTIDOS POLÍTICOS QUE, NAS REPÚBLICAS, FICA SEM REPRESENTAÇÃO NO PODER.
Acredita-se que não há regime mais largamente nacional, mais profundamente
popular do que a Monarquia hereditária.
Os regimes que procuram a sua representação popular ou nacional pelos caminhos da eleição presidencial, encerram-se quase sempre na miragem de um reduzido círculo que chega a engar-se a si mesmo e julgar-se toda a nação.
Nas Monarquias, pelo contrário, o Rei é o deputado de todos os que não votam; dos que votam por coacções ou rotina; dos que embora tenham votado, não conseguiram representação; das crianças; dos ausentes; de toda essa enorme periferia do mundo dos partidos políticos que, nas repúblicas, fica sem representação.
Assim, a Monarquia surge como produto de uma longa experiência, adquirida ao longo dos séculos em que se foram gerando as leis e instituições, ao contrário do que sucede nos sistemas ideológicos de efémera actualidade, em que o espírito da facção triunfa.
A MONARQUIA É UMA OBRA QUE LEVA SÉCULOS A CONSTRUIR. A REPÚBLICA É UMA REVOLUÇÃO QUE SE FAZ (E QUE EVENTUALMENTE TUDO DESFAZ..) EM 24 HORAS.
É uma verdadeira loucura o facto de certos povos com longa tradição monárquica e seculares instituições, como o nosso, se empenharem em imitar a orfandade dos povos jovens que carecem de tais bens. "A MONARQUIA É COMO UM LONGO E CAUDALOSO RIO QUE ATRAVESSA OS SÉCULOS" Pode desaparecer- como o nosso Guadiana - mas há de vir sempre à tona para prosseguir a sua vitoriosa caminhada rumo ao mar.
Portugal tem a felicidade de possuir uma Família Real coesa e um PRÍNCIPE QUE É O LEGÍTIMO E INDISCUTÍVEL HERDEIRO DE TODOS OS REIS QUE, DESDE D. AFONSO HENRIQUES, SE SUCEDERAM NO TRONO PORTUGUÊS, AO LONGO DE OITO SÉCULOS. SUCESSÃO ININTERRUPTA, QUE CORRESPONDE ÁS PÁGINAS MAIS GLORIOSAS DA NOSSA HISTÓRIA.
Amadeu Fernandes
Universidade de Coimbra
Os regimes que procuram a sua representação popular ou nacional pelos caminhos da eleição presidencial, encerram-se quase sempre na miragem de um reduzido círculo que chega a engar-se a si mesmo e julgar-se toda a nação.
Nas Monarquias, pelo contrário, o Rei é o deputado de todos os que não votam; dos que votam por coacções ou rotina; dos que embora tenham votado, não conseguiram representação; das crianças; dos ausentes; de toda essa enorme periferia do mundo dos partidos políticos que, nas repúblicas, fica sem representação.
Assim, a Monarquia surge como produto de uma longa experiência, adquirida ao longo dos séculos em que se foram gerando as leis e instituições, ao contrário do que sucede nos sistemas ideológicos de efémera actualidade, em que o espírito da facção triunfa.
A MONARQUIA É UMA OBRA QUE LEVA SÉCULOS A CONSTRUIR. A REPÚBLICA É UMA REVOLUÇÃO QUE SE FAZ (E QUE EVENTUALMENTE TUDO DESFAZ..) EM 24 HORAS.
É uma verdadeira loucura o facto de certos povos com longa tradição monárquica e seculares instituições, como o nosso, se empenharem em imitar a orfandade dos povos jovens que carecem de tais bens. "A MONARQUIA É COMO UM LONGO E CAUDALOSO RIO QUE ATRAVESSA OS SÉCULOS" Pode desaparecer- como o nosso Guadiana - mas há de vir sempre à tona para prosseguir a sua vitoriosa caminhada rumo ao mar.
Portugal tem a felicidade de possuir uma Família Real coesa e um PRÍNCIPE QUE É O LEGÍTIMO E INDISCUTÍVEL HERDEIRO DE TODOS OS REIS QUE, DESDE D. AFONSO HENRIQUES, SE SUCEDERAM NO TRONO PORTUGUÊS, AO LONGO DE OITO SÉCULOS. SUCESSÃO ININTERRUPTA, QUE CORRESPONDE ÁS PÁGINAS MAIS GLORIOSAS DA NOSSA HISTÓRIA.
Amadeu Fernandes
Universidade de Coimbra
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