Eu
e a Sra. Merceeira nascemos depois do dia 5 de Outubro de 1910, mas
ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira temos idades diferentes,
mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira nascemos em locais
muito diferentes e distantes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra.
Merceeira temos experiências da vida diferentes, mas ambos queremos um
Rei. Eu e a Sra. Merceeira tivemos educações diferentes, mas ambos
queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira vivemos do nosso trabalho em
profissões diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira
fomos, como todos os portugueses, alvos do branqueamento da História e
da propaganda que conduz o rebanho há já 100 anos, mas ambos nos
mantivemos leais aos Reis de Portugal e dos Algarves.
Mas
há uma coisa em que eu e a Sra. Merceeira fomos diferentes. Eu para ter
a certeza absoluta que um Regime Monárquico é o certo para Portugal e
para o seu desenvolvimento tive, desde de miúdo, de estudar, ler e
aprender isso mesmo. A Sra. Merceeira chegou à mesma conclusão fazendo
um percurso muito mais estreito, captando um aspecto objectivamente mais
simples: os valores da Instituição Monárquica são ancestrais e não
pairam apenas nos livros. Estão ligados aos costumes e tradições mais
profundos do nosso povo (que somos todos nós) e são com estes que o
futuro se alcança...que se alcança o progresso. Acreditando em nós
novamente e no azul e branco que é a nossa verdadeira identidade. Não é
toa que foram duas repúblicas a tombarem perante o FMI e a 3.ª que se
aproxima da queda é a portuguesa. No Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) e no Índice de Democracia, os respectivos tops 10 são liderados
por Monarquias. Na crise do Médio Oriente estão a cair as repúblicas e
não as Monarquias. A república Norte Americana está falida.
Foi
tudo isto que a Sra. Merceeira percebeu de uma forma muito mais
intuitiva que eu, por isso, e com saudável desprendimento, ergueu a
verdadeira bandeira de Portugal na entrada da sua mercearia para
felicitar o Herdeiro ao Trono de Portugal e descendente dos Reis de
Portugal, a quem lhe reconhece, como eu, legitimidade para lhe
representar enquanto portuguesa.
PPA - A Incúria da Loja
A Sra. Merceeira no 5 de Outubro de 2010, dia da Fundação de Portugal, em Guinarães. Foto de Joana Dias Pereira |
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