MENSAGEM DE D. DUARTE NUNO, AOS PORTUGUESES, POR OCASIÃO DO NASCIMENTO DO PRÍNCIPE DA BEIRA (1945)
PORTUGUESES:
Sempre meus Avós vos anunciaram o nascimento de
seus Filhos — e sempre essa notícia encheu de contentamento e certeza todos os
lares portugueses. Para a Nação, nas Instituições que represento, o nascimento
dum Príncipe ou duma Princesa confirmava a continuidade da vida nacional, unida
no mesmo amor.
Sejam quais forem os tempos, de longe ou de perto, vós
sois para mim o mesmo que fostes para os meus Antepassados: o Povo querido e
glorioso que melhor serviu a Deus e à sua Terra e mais amou os seus Reis. Por
isso vos anuncio, como Eles anunciavam, o nascimento de meu Filho, oferecendo a
sua vida ao bem de Portugal com o mesmo fervor com que há muito consagrei a
minha.
Herdeiro de deveres imprescritíveis, acima de interesses pessoais
e de partidarismos, dou-vos nesta hora de interrogações e ansiedades que
oprimem, a certeza de que não findará no meu Lar a consciência das
responsabilidades que me prendem a Portugal e à felicidade de todos os
Portugueses.
De todos vós, sou o único a quem as circunstâncias não
permitem viver nessa terra bendita que meus Avós tanto dilataram. Quero-lhe,
porém, dobradamente e ao seu Povo, na saudade constante a que a separação me
força. O vosso coração deve compreender isto. E compreender também que, quanto
tenho sofrido no exílio, só me faz desejar que nenhum de vós o
sofra.
Unamo-nos todos. Temos de favorecer a harmonia, a ordem de que a
Nação precisa. Mas igualmente vos digo que não renuncio nem fujo a nenhuma das
minhas responsabilidades históricas. E espero que a vossa consciência colectiva
vos mostre, num profundo instinto acordado, que só na Monarquia reencontrará as
garantias, direitos e liberdades derivadas dum Poder que, por ser legítimo e
natural, não depende de divisões nem de egoísmos.
Antes de tudo,
preocupa-me a existência dos pobres, dos necessitados, dos trabalhadores; e, num
aumento geral de riqueza, o conjunto de providências que a todos devem levar pão
e alegria. Penso, do mesmo modo, no nosso lugar no mundo e no completo resgate
da civilização que Portugal tão largamente difundiu e tantos males e
experiências têm ameaçado. Estas preocupações e os sentimentos de justiça que as
determinam, derivam dos fundamentos morais dos princípios que sustento, da
própria ética cristã que os formou, sem necessidade de outras
razões.
Desejo ainda notar a circunstância feliz do meu Herdeiro ter
nascido nas primeiras horas de paz no Ocidente e da vitória da nossa aliada, a
Grã-Bretanha, a quem nos prende, e ao seu Rei, uma amizade muitas vezes secular,
sem esquecer outras nações a nós ligadas pelo sangue, pelo espírito e pela
afinidade de interesses europeus ou universais.
E podeis acreditar que,
em meu Filho, continuará a dedicação com que vos acompanho, pensando só no bem
de todos vós e na grandeza da Pátria.
A Real Associação da Beira Litoral foi constituída formalmente em 15 de Setembro de 2009 a pedido de S.A.R. O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, na sequência dos lamentáveis acontecimentos que levaram ao afastamento da Causa Real da antiga associação que representava o distrito. Exortamos todos os monárquicos a fazerem-se associados da REAL ASSOCIAÇÃO DA BEIRA LITORAL, FIEL À CAUSA REAL E AO DUQUE DE BRAGANÇA! VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!
As REAIS ASSOCIAÇÕES são estruturas regionais integrantes da Causa Real, o Movimento Monárquico de âmbito Nacional. São associações que visam a divulgação, promoção e defesa da Monarquia e da Instituição Real corporizada na Coroa Portuguesa, cujos direitos dinásticos estão na Pessoa de Sua Alteza Real O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e em quem legitimamente Lhe vier a suceder.
Cabe a cada Real Associação a prossecução de iniciativas e de projectos de interesse cultural, social, assistencial e de solidariedade que visem a dignificação, a valorização e o desenvolvimento dos seus associados e da comunidade em que se insere.
A CAUSA REAL é uma associação privada portuguesa de direito civil, dotada de personalidade e capacidade jurídica e tem por objectivo a defesa do ideal monárquico, da Instituição Real e no limite a Restauração da Monarquia em Portugal, reconhecendo que os direitos dinásticos da Coroa Portuguesa pertencem a Sua Alteza Real O Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, e a quem legitimamente Lhe venha a suceder. A Causa Real pretende exercer a coordenação do movimento monárquico português, promovendo acções políticas, culturais, informativas, sociais, entre outras, tendo como objectivo principal a restauração da Monarquia em Portugal. A Causa Real é uma associação presente em todos os distritos de Portugal, nas duas Regiões Autónomas e em outros locais do Mundo.
Instituída sob a égide de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança, a Causa Real pretende reunir todos os simpatizantes da instituição Real. Apostada na criação de um Portugal moderno, consciente da sua história e apostado no Futuro, a Causa Real está aberta ao contacto de todos os que sintam os valores da Portugalidade e a relevância do Futuro de Portugal no Mundo.
"Causa Real - a única organização política monárquica com legitimidade oficial, e por mim reconhecida como tal"
Sintra, 30 de Janeiro de 2010
Dom Duarte de Bragança
LEALDADE AO REI
SUA ALTEZA REAL O SENHOR DOM DUARTE PIO, DUQUE DE BRAGANÇA (foto: Homem Cardoso)
E À FAMÍLIA REAL PORTUGUESA
Visite o blogue Família Real Portuguesa (foto:Homem Cardoso)
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Carlos Manuel de Ogando Revez Vice-Presidente: José Américo Quaresma Pereira Secretária: Sandra Rute Fonseca Gomes
DIRECÇÃO Presidente: Fernando José Gramaxo de Sampaio Maia Vice-Presidente: Fábio Reis Fernandes Vice-Presidente: Daniel Jorge Lobato de Macedo Tesoureiro: Mário Pedro Santos Neves Secretário: Rui Manuel Godinho Santos Juventude (JMA): Filipa Reis Mendonça Fernandes Vogal: José António dos Santos Moreira Vogal: Tiago Mendes dos Santos e Gomes Lavoura Vogal: Manuel Maria Beninger Simões Correia Santos
CONSELHO FISCAL Presidente: Carlos Gomes Maia Vogal: Carlos Manuel Almeida Tavares Vogal: Luís Carlos Pinto Brandão
A Real Associação da Beira Litoral reúne-se com os seus associados e simpatizantes pelo menos uma vez por mês. Costumamos jantar na primeira sexta-feira (útil) de cada mês, pelas 20 horas, em Restaurantes do distrito. De qualquer forma anunciaremos sempre o encontro neste blogue.
Sempre meus Avós vos anunciaram o nascimento de seus Filhos — e sempre essa notícia encheu de contentamento e certeza todos os lares portugueses. Para a Nação, nas Instituições que represento, o nascimento dum Príncipe ou duma Princesa confirmava a continuidade da vida nacional, unida no mesmo amor.
Sejam quais forem os tempos, de longe ou de perto, vós sois para mim o mesmo que fostes para os meus Antepassados: o Povo querido e glorioso que melhor serviu a Deus e à sua Terra e mais amou os seus Reis. Por isso vos anuncio, como Eles anunciavam, o nascimento de meu Filho, oferecendo a sua vida ao bem de Portugal com o mesmo fervor com que há muito consagrei a minha.
Herdeiro de deveres imprescritíveis, acima de interesses pessoais e de partidarismos, dou-vos nesta hora de interrogações e ansiedades que oprimem, a certeza de que não findará no meu Lar a consciência das responsabilidades que me prendem a Portugal e à felicidade de todos os Portugueses.
De todos vós, sou o único a quem as circunstâncias não permitem viver nessa terra bendita que meus Avós tanto dilataram. Quero-lhe, porém, dobradamente e ao seu Povo, na saudade constante a que a separação me força. O vosso coração deve compreender isto. E compreender também que, quanto tenho sofrido no exílio, só me faz desejar que nenhum de vós o sofra.
Unamo-nos todos. Temos de favorecer a harmonia, a ordem de que a Nação precisa. Mas igualmente vos digo que não renuncio nem fujo a nenhuma das minhas responsabilidades históricas. E espero que a vossa consciência colectiva vos mostre, num profundo instinto acordado, que só na Monarquia reencontrará as garantias, direitos e liberdades derivadas dum Poder que, por ser legítimo e natural, não depende de divisões nem de egoísmos.
Antes de tudo, preocupa-me a existência dos pobres, dos necessitados, dos trabalhadores; e, num aumento geral de riqueza, o conjunto de providências que a todos devem levar pão e alegria. Penso, do mesmo modo, no nosso lugar no mundo e no completo resgate da civilização que Portugal tão largamente difundiu e tantos males e experiências têm ameaçado. Estas preocupações e os sentimentos de justiça que as determinam, derivam dos fundamentos morais dos princípios que sustento, da própria ética cristã que os formou, sem necessidade de outras razões.
Desejo ainda notar a circunstância feliz do meu Herdeiro ter nascido nas primeiras horas de paz no Ocidente e da vitória da nossa aliada, a Grã-Bretanha, a quem nos prende, e ao seu Rei, uma amizade muitas vezes secular, sem esquecer outras nações a nós ligadas pelo sangue, pelo espírito e pela afinidade de interesses europeus ou universais.
E podeis acreditar que, em meu Filho, continuará a dedicação com que vos acompanho, pensando só no bem de todos vós e na grandeza da Pátria.
Gunten, 16 de Maio de 1945
Duarte