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Biblioteca Municipal de Ponta Delgada vai receber, a partir de
quinta-feira, 24 de Fevereiro, a exposição “D. Amélia e D. Manuel II –
Os Últimos Reis de Portugal”. Esta exposição, que será inaugurada pelas
18h30 de quinta-feira e estará patente ao público até 11 de Março, é uma
produção e realização da Associação Cultural “Mnesis 9”, em parceria
com a Câmara de Ponta Delgada, através da Biblioteca Municipal.
Incluindo
um total de 18 fotografias relativas às várias etapas da vida dos
últimos Reis portugueses, a mostra de faz parte do programa anual de
actividades da Biblioteca Municipal de Ponta Delgada., pode ser visitada
de segunda a sexta-feira entre as 10h00 e as 18h00. A última Rainha de
Portugal, de seu nome Maria Amélia Luísa Helena de Bourbon Orléans e
Bragança, nasceu em Inglaterra, a 28 de Setembro de 1865 e morreu em
França, 25 de Outubro de 1951. Era filha dos condes de Paris e casou com
Dom Carlos em 1886. Como Rainha de Portugal, desenvolveu uma notável
actividade no campo da assistência, criando, em 1899, a Assistência aos
Tuberculosos e, em 1905, o Museu dos Coches. Em 1908, em plena crise
política, a Família Real foi alvo de um atentado na Praça do Comércio,
em Lisboa, quando regressava de Vila Viçosa. O Rei Dom Carlos e o
Príncipe Herdeiro, Dom Luís Filipe, morreram em consequência desse
atentado. Dom Manuel ficou ferido sem gravidade e apenas a Rainha saiu
ilesa desse atentado. Aquando da revolução de 5 de Outubro de 1910, Dona
Amélia encontrava-se no Palácio da Pena, mas foi juntar-se ao filho, D.
Manuel II, em Mafra, acompanhando-o, depois, no exílio, em Gibraltar e
em Inglaterra. Dom Manuel II nasceu em Lisboa e morreu em Inglaterra.
Foi o último monarca de Portugal (1908-1910. Nasceu no Palácio de Belém,
a 19 de Março de 1889, recebeu o nome de Manuel Maria Filipe Carlos
Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio e
morreu em Twickenham, Inglaterra, a 2 de Julho de 1932. Ao longo do seu
reinado, Dom Manuel II procurou sempre ir ao encontro das reivindicações
operárias. Chamou, inclusivamente, Léon Poinsard para estudar as
possibilidades de uma reforma das condições económicas e sociais do
país. Em matéria de política externa procurou estabelecer boas relações
com a Espanha e Inglaterra. No entanto, a 3 de Outubro de 1910 rebentou
a revolta republicana em Lisboa que triunfou em 5 do mesmo mês. Dom
Manuel exilou-se, então, em Plymouth, mas manteve-se sempre interessado
pela política de Portugal, defendendo, na altura, a entrada do país, ao
lado dos aliados, na primeira guerra mundial. Pelo Gab. Imp. CMPD
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