Jornal "Diário do Minho" de 9 de Janeiro, pág. 5 |
O Partido Popular Monárquico (PPM) vai lançar, este ano, uma petição
para um referendo sobre a alteração do artigo da Constituição Portuguesa
que só permite a forma republicana de governo.
O vice-presidente do PPM, Manuel Beninger defendeu a necessidade de alterar «o malfadado artigo 288 alínea b» para, «numa segunda fase, poder-se perguntar aos portugueses se preferem a república ou a monarquia».
O PPM acredita mesmo no sucesso de uma iniciativa parlamentar para alterar o artigo, dado que na última legislatura «uma iniciativa nesse sentido dos deputados dos PPM obteve a maioria dos votos», mas ficou aquém dos dois terços necessários para o processo de alteração.
Em defesa da causa, argumentou que «os países mais democráticos na Europa são monarquias» e os «com maior índice de desenvolvimento no Mundo também são monarquias», citando os casos da Suécia, Noruega, Holanda, Austrália, Canadá, e Japão.
Como exemplo «da verdadeira democracia que são as monarquias», o dirigente referiu que «em Espanha é possível referendar a monarquia, algo que não acontece em Portugal, ou em França».
Sobre «os malefícios da república», declarou que neste momento é possível eleger para presidente «um Tiririca».
A duas semanas das eleições presidenciais, o PPM afirma que «a república bateu no fundo. Está a dar os últimos suspiros» e que os que hoje concorrem à chefia do estado, «representam partidos e não a unidade nacional, que só pode ser personalizada na figura do Rei».
«O que temos é como se, num jogo de futebol, o árbitro fosse de uma das equipas. Não pode, o árbitro tem de ser isento, não pode representar um partido», explicitou.
Quanto à actual «campanha suja», corporizada no caso BPN, Beninger refere «que assistimos ao enxovalhar de alguém que é suposto representar a nação, o que não dá qualquer credibilidade à república».
Ainda em relação à campanha presidencial, Luís Coimbra, fundador do PPM retirado desde 1992, não consegue ver «onde é que termina a falta de ética republicana e onde é que começa a imoralidade republicana».
«Dado o panorama», Luís Coimbra não faz intenções de votar, mas olha «preocupado para o futuro».
«Estou interessado em saber é se, depois das presidenciais, vamos, ou não, ter eleições antecipadas para enterrar esta terceira república, seja através de referendo, seja através de uma alteração politica radical a todo este sistema», concluiu.
Cerca de 150 pessoas marcaram presença no jantar de Reis dos monárquicos, em Braga.
O convívio contou também com a presença de dirigentes locais do PSD e do CDS, parceiros na coligação Juntos por Braga.
Fonte: SOL
PPM/Braga promove jantar de reis para defender fim da República
A
estrutura bracarense do Partido Popular Monárquico defendeu ontem o fim
da República, alegando que o regresso ao regime monárquico garantia aos
portugueses uma maior representatividade democrática e custearia muito
menos aos cofres públicos.
A
ideia foi defendida pelo presidente da distrital de Braga e
vice-presidente da direcção nacional do PPM, Manuel Beninger, à margem
de um jantar de reis promovido pelos monárquicos de Braga. A
confraternização, que decorreu numa unidade hoteleira do centro de
Braga, contou com a participação de históricos do PPM como Gonçalo
Ribeiro Teles, Fernando Sá Monteiro, Luís Coimbra, Fernando de Sá
Menezes, o Coronel Agostinho Gama, Miguel Pignatelli Queiroz e Jorge
Corte-Real.
Para
Manuel Beninger, a “campanha suja e negra que está em curso contra
Cavaco Silva”, a propósito da compra e venda de acções da Sociedade Lusa
de Negócios, que era propriedade do Banco Português de Negócios,
“demonstra que Portugal ficaria melhor servido com um sistema monárquico
de representação democrática”.
“Um
rei representa a nação. Por não ser eleito, por não ser escolhido
apenas por alguns, ele é absolutamente livre de lóbis, de pressões, de
grupos económicos e de interesses partidários. O rei representa todos os
portugueses”, sustentou o líder distrital dos monárquicos bracarenses,
que não deixou de confrontar o custo da monarquia espanhola com as
despesa que representa para os contribuintes a Presidência da República
portuguesa.
As
contas feitas pelo monárquico deixam claro que a República portuguesa
“custa muito mais” do que a monarquia espanhola. “O custo da monarquia,
em Espanha, é de 19 cêntimos de euro por cidadão”. O custo da República
em Portugal é de 1,58 euros por cada português”, refere, precisando que
“o Governo espanhol transfere para a sua Casa Real 9 milhões de euros”,
enquanto que “o Governo português transfere para a Presidência da
República a verba de 16 milhões de euros”.
Monarquias lideram ranking da democracia
Sem
esconder a sua aversão pelo caminho que tomou a pré-campanha
presidencial, Manuel Beninger vinca que, “ao entrar pela via da calúnia e
da difamação, apenas contribui para diminuir a figura do futuro chefe
de Estado”. O dirigente distrital do PPM fez notar que isso não
aconteceria num regime monárquico, uma vez que “o rei está acima das
disputas partidárias”.
“Propomos,
por isso, uma chefia de Estado independente, uma verdadeira arbitragem
do jogo democrático, um verdadeiro poder neutral em relação às forças
políticas, neutralidade essa que só pode ser adquirida através de uma
educação especializada e pela hereditariedade”, defendeu Beninger,
lamentando que o texto da Constituição da República portuguesa feche a
porta à monarquia.
O
vice-presidente nacional do PPM acrescentou, a propósito, que o PPM
“tem vindo a exigir a alteração da Constituição, de modo a que seja
possível referendar o regime de chefia de Estado, dando a escolher aos
portugueses a opção entre Monarquia ou República”. Em seu entender, “o
regime e a Constituição não são verdadeiramente democráticos, uma vez
que apenas consagram a República como única opção de regime”, lamentou.
O
monárquico sublinhou ainda que “o ranking dos dez países com melhores
índices de desenvolvimento humano do mundo revela que os primeiros
lugares são países monárquicos: Noruega, Suécia, Holanda, Austrália,
Canadá e Japão”. Acrescentou Manuel Beninger que “também o “ranking” dos
dez países mais democráticos do mundo é dominado por regimes
monárquicos. “Este “ranking” apresenta, no primeiro lugar, a Suécia, que
é uma monarquia. E dos dez países da frente, sete são monarquias,
havendo apenas três repúblicas”, concluiu.
Braga, 7 jan (Lusa) - O PPM considerou
hoje que a “campanha suja e negra” que está em curso contra Cavaco
Silva nas eleições presidenciais demonstra que “Portugal ficaria melhor
servido com um sistema monárquico de representação democrática”.
“O
regime e a constituição portuguesas, não são verdadeiramente
democráticos, uma vez que apenas consagram a República como a única
opção de regime. O art.º 288, alínea b) da Constituição não admite outra
forma de governo que não a República”, lamentou o presidente do PPM/Braga e vice-presidente do partido a nível nacional, Manuel Beninger.
O PPM/Braga
tem vindo a exigir a alteração da Constituição, de modo a que seja
possível referendar o regime de chefia do Estado dando a escolher aos
portugueses a opção monarquia ou república.
“Um
rei representa a nação. Por não ser eleito, por não ser escolhido
apenas por alguns ele é absolutamente livre de lobis, de pressões, de
grupos económicos e interesses partidários. O rei representa todos os
portugueses”, afirmou à Lusa.
Para
o dirigente partidário, “a presente campanha presidencial, ao entrar
pela via da calúnia e da difamação, apenas contribui para diminuir a
figura do futuro chefe de Estado, o que não aconteceria num regime
monárquico, onde o Rei está acima das disputas partidárias.
Manuel
Beninger diz que, para além de outras vantagens, e ao contrário do que
se faz crer, a república custa muito mais do que a monarquia: “O custo
da Monarquia em Espanha é 0,19 euros por cidadão. O custo da República
em Portugal é 1,58 euros por cada português”.
Beninger
garante que “o Governo espanhol transfere para a sua Casa Real 09
milhões de euros. O Governo português transfere para a Presidência da
República a verba de 16 milhões de euros”.
“Propomos
uma chefia de Estado independente, uma verdadeira arbitragem do jogo
democrático, um verdadeiro poder neutral em relação às forças políticas,
neutralidade essa que só pode ser adquirida através de uma educação
especializada e pela hereditariedade”, defende.
Os
monárquicos sublinham, ainda, que “o ranking dos dez países com
melhores índices de desenvolvimento humano do mundo, revela que os
primeiros lugares são países monárquicos: Noruega, Suécia, Holanda,
Austrália, Canadá, e Japão”.
“Também
o ranking dos dez países mais democráticos do mundo apresenta em
primeiro lugar a Suécia que é uma monarquia, e destes 10, sete países
são monarquias contra três apenas que são repúblicas”, acrescentou.
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