Nós,
monárquicos, só votaremos na terceira volta das eleições; ou seja,
naquelas eleições em que livremente pudermos escolher entre a forma
republicana e monárquica de regime.
Nós,
monárquicos, não fazemos favores nem amparamos ambições usurpadoras de
uma chefia de Estado imparcial, independente, acima de partidos e
ideologias, longe de clientelas e adversa, por instinto e natureza, às
vaidades tolas e aos carreirismos chupistas.
Nós, monárquicos, queremos um Rei que presida às repúblicas que fazem Portugal, que dispense CV e publicidade enganosa.
Nós,
monárquicos, somos monárquicos porque não queremos esta república, pelo
que votar naqueles que alimentam a ilusão republicana constituiu a mais
rematada contradição. Os 700 ou 800 mil monárquicos de verdade [e não
só de palavras] às urnas só acudirão empurrados pela falácia do mal
menor. O mal menor é sempre mal, pelo que a única maneira de não sujar
as mãos e a consciência colaborando algo que nos repugna - que é mau
para Portugal - é ficar em casa, não participar na encenação e não falar
sobre, não comentar, não exprimir a mais leve e inocente opinião sobre
esta "eleições". Domingo, não votar. Segunda-feira, falar sobre o estado
do tempo, os saldos ou os planos para o almoço.
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Os
monárquicos mais uma vez estão completamente divididos! Uns vão-se
abster, outros vão votar em branco, e outros vão protestar nas urnas com
o VOTO ÚTIL - EU QUERO UM REI! Ainda há aqueles que vão votar em
presidentes republicanos!!!
Claro, na segunda-feira, falaremos então sobre o estado do tempo, os saldos e os planos para o almoço... Assim, não iremos a lado nenhum, vamos todos ver a Monarquia por um canudo e os monárquicos irão ter o que merecem!!!!
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