Engº
Paulo Alves, Presidente da mesa do Congresso e do Conselho Nacional do PPM, na
homenagem a Manuel Ivo Cruz
Caros
Companheiros e Amigos Monárquicos
Quando
o nosso anfitrião, Manuel Beninger, me pediu para dizer algumas palavras sobre o
nosso Companheiro Manuel Ivo Cruz, comecei por documentar-me sobre a sua vida
e
Facilmente
encontrei que nasceu em Lisboa no dia tal do ano tal, que lá estudou e se
Licenciou em Ciências Histórico – Filosóficas, e que ainda estudante dirigiu o
seu primeiro concerto.
Como
bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian foi para Áustria tirar um curso de
direcção de Orquestra.
Por cá e pelo Mundo trabalhou, respirou e viveu
música, e por isso inúmeras distinções nacionais e Internacionais
recebeu.
Mas
seguramente que o seu maior contributo foi o trabalho realizado em prol da
Música Portuguesa, não só pela pesquisa e divulgação que fez mas também pelo
incentivo e apoio que proporcionou a tantos músicos e organizações musicais, que
nunca se cansou de valorizar.
Recorro-me
das palavras da ministra de Cultura Gabriela
Canavilhas, para comprovar o que digo
“Portugal
perde um dos músicos que mais respeitou a sua herança musical e que melhor a
soube dignificar e interpretar».
E
é exactamente este seu Patriotismo e a também sua Nobreza de carácter que
gostava de hoje e aqui realçar.
Chamou
Casa do Piano à nossa Casa da Música, quando descobriu que a sua sala principal
não teria nem teia nem fosso de orquestra.
Inqueriu
a CMP e o arquitecto responsável pela reformulação do Teatro Rivoli quando
verificou que o fosso era exíguo e que os Contra Baixos tinham que entrar por
cima, porque pela porta não dava.
Perguntou
como era possível termos uma Orquestra de Faro, com apenas um músico
português.
Claro
que este seu não alinhamento com o establichemente teve o seu preço. Recordo-me
de me ter confidenciado há uns anos, “tu queres ver que tenho que virar maricas
para poder trabalhar mais?” tal a força do conhecido lobby gay na
cultura.
Apesar
de todas as contrariedades que também as teve sempre se manteve fiel aos seus
princípios.
Nasceu
Monárquico e morreu Monárquico
Foi
um dos fundadores do Partido Popular Monárquico com quem sempre colaborou tendo
sido eleito deputado municipal na Assembleia Municipal de Lisboa
(1990-1993).
Quando
viu o seu PPM a deambular por caminhos menos consentâneos com o seu ideal
Monárquico, pediu a demissão do Partido, para mais tarde quando os ventos
mudaram ter solicitado a sua reintegração como filiado.
No
ano passado foi nomeado Senador do nosso Partido.
Termino como estou
certo que Ivo Cruz gostaria de iniciar este jantar de Reis, erguendo o seu
cálice e dizendo bem alto
Viva o Partido
Popular Monárquico
Viva
Portugal
Viva o Rei, e
Teimando em ser um
dos raros Cavalheiros que ainda existia neste nosso reino, ofereceria uma rosa
“á sua Rainha”, carinho que vou estender a todas as Rainhas também presentes
neste Jantar
Muito Obrigado
D. Maria Leonor
Trigueiros (esposa)
Sem comentários:
Enviar um comentário