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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A ALTERNATIVA À INSOLVÊNCIA DE PORTUGAL

O tema Monarquia abandonou já a sua condição de ser uma ideia marginal e ao ganhar adeptos passa hoje já por ser uma corrente de opinião na sociedade portuguesa.

Esta afirmação como corrente de opinião, tem a ver com o descontentamento face ao actual regime e também com uma nova forma de apresentação da doutrina Monarquia moderna.

A mensagem curta “ Restaurar Portugal pela Monarquia”, vem ao encontro do sentimento popular de desagrado pela actual dependência externa de Portugal, da realidade que é a desigualdade do desenvolvimento entre as suas regiões, da incapacidade de afirmação da democracia que cada vez se espartilha mais na sua asfixia, dominada pela oligarquia de apenas dois partidos.

A mensagem moderna de que Monarquia representa uma outra concepção de Estado, responde a uma ansiedade nacional de voltar a dar sentido a Portugal, através da defesa dos direitos da sociedade, da preservação territorial, patrimonial, ambiental e dos valores essenciais em que se alicerça a vivência e o bem estar colectivo.

Este projecto de novo Estado, vai muito para além da actual concepção puramente materialista de regulamentação dos poderes e dos deveres dos cidadãos, que a actual Constituição da República impõem como forma de Estado e que nos encaminhou para a insolvência como sociedade diferenciada, como Nação autónoma e soberana e que não permite ter um projecto de futuro.

Esta nova concepção de Estado, que nada tem a ver com doutrinas materialistas, nem nacionalistas, mas sim com a associação, do respeito pelo princípio essencial da diferenciação, de cada um dos portugueses, de cada região e de Portugal, como país independente e soberano, com o direito individual de influenciar, de participar e de decidir, na gestão, na governação e na decisão do futuro colectivo.

Uma nova concepção de Estado, que respeite e reconheça a sua origem, a sua história e que através desse respeito adquira a respeitabilidade dos portugueses, que através da motivação da solidariedade social e do estimulo do orgulho colectivo, permita e induza à realização de grandes objectivos colectivos e origine novas aventuras e desígnios nacionais.

É a recuperação da segurança e do ânimo nacional, através desta nova concepção de Estado Monárquico, que transmitindo de novo, que o Estado só se justifica para servir o povo, induza de novo a paixão e promova a motivação colectiva.

Esta nova concepção de Estado, que restabeleça o Reino e o sentido de Portugal, que a todos orgulhou e que todo o Mundo reconhece como heróico e extraordinário, é uma alternativa muito distinta, muito mais mobilizadora, do que essa simples e ingénua ideia, de reformar o actual sistema politico e nele substituir o Chefe de Estado eleito, pelo Rei.

O discurso monárquico moderno, não pode ser senão alternativo ao actual regime republicano.

O discurso monárquico moderno, não pode ser refém de complexos do passado, porque é uma nova concepção Estado, um reforço das garantias de liberdade individual, das liberdades regionais, da separação dos poderes, da exigência ética, do sentido do dever, da respeitabilidade, da solidariedade e uma garantia da soberania do seu povo, sobre o seu território e na gestão autónoma das suas potencialidades.

O discurso monárquico moderno é alternativo e afirmativo, porque é consistente na sua proposta de um Estado moderno, que garante o sentido de Portugal e permite a sua verdadeira expressão, num projecto moderno de futuro.

Serão porventura os próprios monárquicos os mais resistentes na aceitação desta nova concepção de Monarquia. Preocupações de outra natureza, irão inibir que entre muitos monárquicos se aprofunde e se generalize o debate, sobre esta nova concepção monárquica alternativa.

Mas sendo já muito ténue a consistência e a convicção republicana, que terá de assumir as suas responsabilidades pela actual crise de insolvência nacional, será nesta dinâmica de insurreição cultural e social, que este novo projecto monárquico irá ganhando espaço, simpatias e adesões, em todas as classes sociais ou profissionais.

Esta oportunidade monárquica, que se vai afirmando como realidade política, também escapa a todos aqueles monárquicos tradicionais, que vêm apenas como referência motivadora da sua afirmação, a sua afectividade para com o simbolismo do Rei.

Mas que todos sejamos capazes de entender o essencial.

Monarquia só tem sentido como projecto político. Coerente, consistente e que por responder às ansiedades da maioria do povo, será uma conquista do povo.

Então que sejamos capazes de responder a essa ansiedade popular que é evidente na actual sociedade portuguesa.

Façamos o discurso certo, façamo-nos ouvir.

José J. Lima Monteiro Andrade

Por Portugal.
Pela Casa Real Portuguesa.
A Comissão Coordenadora da Acção Monárquica

(Fonte: Blogue "Acção Monárquica")

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